❍ doce

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Flores, sem remetente.
Amor, ao destinatário?

Feliz ano novo!!
Primeiro capítulo de 2019 hahahah! acho que o maior que escrevi, não sei.

SEM RESPOSTAS.

Desde da chegada dela em New York, conteve dois acontecimentos iguais, mas que ainda a deixava bastante intrigada. Já que, não era comum esses fatos serem repetitivos.

E mais uma vez, ela estava ali. Encarando aquele segundo buquê de flores que havia ganhado em menos de três semanas, que novamente vinha sem nenhum cartão mencionando o remetente, apenas o destinatário. Além de nenhuma letra cursiva afim que pudesse se lembrar do dono, mas parece que a pessoa quem enviou, gostava mesmo de se manter em segredo ou que apreciava muito um mistério.

Pensou uma, duas, três vezes em busca de uma resposta. Entretanto, o enigma ainda não tinha sido decifrado. E pelo o que parecia estar cada vez mais longe. Pelo fato de não conter nenhuma dica, dificultava ainda mais as estatísticas.

De novo? Mais que persistente. — Lais comentou enquanto bebericava de sua xícara de café. Ainda era cedo, pelo horário da cidade, seria por volta de nove horas da manhã, mas claro existe fusos horários em diversas partes. — Não tem idéia de quem possa ser?

Nah, é claro que ela tem! — Eve, que cozinhava alguma coisa, se escorou na bancada da cozinha americana. — Pensem comigo, Argentina, jogador, família, hermano....

Dybala! — Lais comemorou. Ela que ainda olhava para as flores em suas mãos, desviou para prestar atenção na conversa. Levando até mesmo a pensar que ela só teria começado a prestar atenção logo após que ouviu o sobrenome dele.

Não seria possível.

Kyara pensou que, não teria porquê dele mandar flores duas vezes seguidas.

E logo preparou o seu melhor argumento para ser usado.

É claro que não é seu irmão, esqueceu que saímos brigados? — as colocou em um jarro e se sentou na mesa. Eve logo finalizando, também a acompanhou e começou a lanchar. — Não tem uma explicação exata.

Tem sim, e se fosse um pedido de desculpas? Querendo se redimir? — a atriz insistia e continha esperanças de que de fato fosse o seu irmão, e até mesmo Lais se juntou ao time dela em ambas concordando com a mesma idéia.

Mas não é ele quem tem que pedir desculpas ou se redimir, fui eu quem tratei de tirar satisfações pelo... — com um nó na garganta, se lembrou com facilidade do ocorrido. — Pelo noivado. Eu não tinha esse direito, não estava em posição de exigir nada.

Então foi um jeito de demonstrar que sente a sua falta e te quer de volta pertinho dele. — Lais estava ficando muito tempo com a Eve, pensou. As duas vinham alimentando idéias inacreditáveis e mesmo que tivesse mil argumentos contra, as duas sempre pareciam contestar.

Às vezes vocês esquecem que ele está muito bem comprometido. — balançou a cabeça em negação. — E não, ele a ama, deve gostar muito dela para ter a pedido em casamento. Eu não posso mais me meter nisso. Já atrapalhei demais. — suspirou, dessa vez se escorando na cadeira. Lais e Eve se entre olharam como quem já sabiam de algo.

Não é você quem está atrapalhando, é a outra. Vocês já estavam predestinados a ficarem juntos, ela é um entulho que precisa ser removido.

Prestou atenção nas palavras de Eve, mas não conseguia se convencer disso. Afinal, estava tudo bem, até a chegada dela na Itália que houve esses acontecimentos. Fez pensar que, por causa disso, não tentaria tão cedo voltar para lá. Estava envergonhada demais, confusa demais, e muito desorganizada com si próprio.

ClandestinoWhere stories live. Discover now