❍ veintiocho

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Momentos significativos e duvidosos.

JEITOS.

Passaram alguns minutos jogando conversa fora, trocando carícias e vendo o quão encrencados estariam se não fossem juntar-se aos outros demais.

Encrencados no sentindo,

Levantar suspeitas

A última coisa que querem no momento.

Camila enviou mensagens, James também e Eve... — olhando para o aparelho telefônico, a única que continha "espero que estejam fabricando meus futuros sobrinhos" era a dela. — Enfim, temos que ir.

Kyara o assistia terminar de se vestir, enquanto guardava o celular no bolso. Minutos antes, ele quem teve de ir pegar a mala no quarto dela já que não iria com a fantasia. Estavam bem próximos, confessava, e não queria acabar com aquilo tão cedo.

O que ela disse? — pegou a camisa em cima da cama.

Nada importante...

Deixa eu adivinhar, minha querida hermana enviou algo parecido com... sobrinhos? — ele a olhou e viu quando ela assentiu. — Conheço a irmãzinha que tenho.

Para falar a verdade, que bom que ela mencionou esse assunto. — sentou-se na cama, enquanto o argentino mexia em sua carteira. — Paulo, noventa por cento das vezes que fazemos, você nunca usa proteção.

Escutou um breve riso do jogador, o que a fez ficar sem entender. Por mais que ele esquecesse, não era propositadamente, mesmo que ele quisesse muito ter um pequeno fruto de seu amor com Kyara, não faria sem que ela também estivesse de acordo.

Isso não tem graça.

Então por que você está sorrindo? — continuou rindo, o que mesmo que quisesse reprimir, também a levou em risos.

Porque você está! — jogou um travesseiro em sua direção, ainda gargalhando e ele também. — Mas agora é sério, por que você faz isso? Quase sempre...

Porque quando é contigo, não tem como se lembrar de nada no momento, só... degustar. — era a vez dele se aproximar, e sentar do lado dela. Só que, a modelo se levantou na hora.

Ah, comigo, então quer dizer que o senhorito faz com outras por aí? — cruzou os braços.

Kyara...

Não, não precisa responder, acho que foi por isso que chegou tarde ontem né... — dizia, já se encaminhando para o elevador, fazendo com que ele fosse rápido para trancar a porta e a acompanhar. — Também não me interessa muito, a vida é sua, faz o que você quiser. — tentava falar da maneira mais natural possível mas ele sabia que não estava funcionando nenhum pouco.

Então você também chegou tarde ontem por isso? — Dybala tinha uma de suas mãos em seu queixo, tentando não sorrir, e ainda bem que não tinha mais ninguém que eles no elevador. A brasileira que antes se olhava no espelho, prestou atenção nele.

Olha aqui, diferente de você, eu estava me divertindo com as minhas amigas.

É mesmo? — começou a rir novamente. — E como você sabe que eu não estava me divertindo com os meus amigos também?

Sei lá. — deu de ombros, e o argentino sorri convencido de que tinha ganhado.

Está parecendo muito que somos casados.

ClandestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora