Sharon Carter: benção para Sam, maldição para Natasha

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Steve, Natasha e Sam estavam a caminho de encontrar Sharon Carter. Como era Steve quem era mais próximo dela, foi ele quem teve que ligar para chamá-la. Natasha estava perto quando Steve ligou para marcar o encontro, e não ficou muito confortável o vendo falar sozinho com uma mulher que gostava dele como mais do que um amigo.

Agora os três estavam no carro de Nat, a caminho do ponto de encontro, após deixarem Aria e Bucky escondidos no apartamento de Steve. Sam estava percebendo o clima tenso que estava ali dentro, e realmente queria que Aria estivesse junto para poder compartilhar suas piadinhas em relação a Steve e Nat.

—Ainda acho que deveríamos ter pedido ajuda ao Nick ou à Hill. Eles, pelo menos, têm acesso a mais informações do que a Sharon. – Resmungou Natasha.

—Não ia dar certo. Foi você mesma quem disse, lembra? Nick ainda está escondido, ele não pode chamar atenção. E a Hill está tentando restaurar a S.H.I.E.L.D depois da queda. – Respondeu Steve. – A única que pode nos ajudar sem se meter em problemas é a Sharon.

E também é a única que deveria se meter em problemas. Pensou Nat. Ela se amaldiçoou por algum dia ter dado esperanças para Sharon e Steve ficarem juntos. Aquilo foi antes de ela assumir seus sentimentos pelo Capitão. Antes de saber que ele sentia o mesmo por ela. Porém, agora teria que aguentar toda essa saia justa por um bem maior. Isso poderia acabar muito mal se a HIDRA colocasse as mãos em Aria e executasse seu plano, qualquer plano que seja, pois vindo da HIDRA nada pode ser boa coisa. Natasha teria que engolir seu orgulho e suportar seu Capitão perto de outra mulher que nutre sentimentos por ele, se quisesse salvar o mundo.

Steve olhou de canto para a Viúva e a viu com uma expressão triste. A última vez que ele a viu triste foi quando Nick Fury supostamente morreu. Ele se lembrava de ter odiado ver Nat daquele jeito. O que mais partiu seu coração foi que daquela vez, ele não poderia ter feito nada para ajudar. Mas agora as coisas eram diferentes. Eles estavam juntos e ele iria dar todo o apoio que ela precisasse.

Ele procurou a mão dela e a segurou com muito carinho. Ela levantou seu olhar e o encarou, para encontrá-lo com um pequeno sorriso no rosto e retribuindo o olhar, antes de voltar a olhar para a estrada. Se Sam não estivesse junto, ela teria causado um acidente, pois o jeito como Steve estava carinhoso agora era tão irresistível que Natasha apenas queria pular em cima dele e agarrá-lo com toda a vontade.

Eles chegaram ao local de encontro, um estacionamento discreto. Sharon estaria esperando no último piso. Assim que subiram todos os pisos, encontraram a Agente 13 esperando, encostada em seu carro, com os braços cruzados. Eles saíram do carro e Sharon abriu um sorriso ao ver Steve. Natasha não gostou nada, obviamente.

—Steve, que bom que ligou! Já fazia tempo desde a última vez que nos vimos. – Cumprimentou Sharon, tentando flertar com Steve. – Qual é a emergência?

Natasha encarou Sharon com um olhar de morte, sendo ignorada pela mesma. Pelo que parecia, a loira só via Steve na frente dela. Era como se Nat e Sam não estivessem ali, ou pelo menos, ela se esforçava para ignorá-los.

—Obrigado por vir, Sharon. – Disse Steve, a cumprimentando de volta e tentando ignorar os flertes. – Estamos com um problema e precisamos de ajuda.

—E que problema seria esse que você teve que me arrastar para um local discreto para me pedir ajuda? – Perguntou Sharon, se apoiando no carro novamente.

Steve não teve tempo de responder, pois foi interrompido por Natasha, que passou a frente dele.

—Vou resumir o que está acontecendo. Isso é confidencial, então seria bom não divulgar imediatamente para a CIA. – Respondeu Natasha, de uma forma rude e seca. – A HIDRA está de volta.

Sharon não demonstrou nenhuma reação imediata. Ela apenas devolveu o olhar de morte, antes ignorado. Sam, que estava calado até então, percebeu que Natasha trabalhava duro para defender seu território. E mesmo sabendo que Sharon gostava de Steve, ele não iria ficar com ela, pois já tinha algo com Natasha. Sam sempre achou Sharon uma mulher linda. E ele não hesitaria em tentar ficar com ela, se ela não estivesse apaixonada pelo seu amigo.

—Explique isso melhor. – Rebateu Sharon, no mesmo tom rude. – Como assim a HIDRA está de volta? Depois de tudo o que fizemos para derrubá-la, o que acabou custando a queda da S.H.I.E.L.D também!

As duas se encaravam com o mesmo olhar de morte. Era bem óbvio que nenhuma das duas queria estar perto uma da outra. Sharon já tinha uma insegurança por Natasha andar sempre tão perto de Steve. Essas inseguranças se tornaram reais quando Sharon viu Natasha segurar a mão de Steve, de forma que dava um aviso bem explicado para Sharon. Mas o pior foi ver Steve segurando a mão da ruiva também. Sharon se sentiu despedaçada por dentro. Mas não seria isso que faria ela desistir do Capitão.

—Eu explico. – Disse Steve, dando um passo à frente e lançando um olhar de segurança para Nat. – Você se lembra de toda aquela confusão com a HIDRA infiltrada na S.H.I.E.L.D, os aero porta-aviões e o Soldado Invernal, não é?

—É dá pra esquecer tudo aquilo? – Perguntou Sharon, ironicamente, em um tom baixo.

—Pois então, continuando, na verdade é uma história bem complicada... – Disse Steve, se enrolando nas palavras. – Alguns dias atrás, uma garota apareceu na minha porta. Ela... bem, ela é um ex-experimento da HIDRA.

A expressão de Sharon mudou de irritada para surpresa. Quando ela achava que os problemas tinham acabado, aparece outro. Ela achava que agora as coisas com Steve finalmente iriam se acertar, e de repente, ele aparece de mãos dadas com Natasha Romanoff e dizendo que a HIDRA retornou.

—Espere aí. Me conte essa história direito. Vocês estão me dizendo que a HIDRA retornou? E que história é essa de um ex-experimento? – Perguntou Sharon.

Steve respirou fundo e começou a contar a história detalhada de quem era Aria e como ela apareceu no apartamento de Steve. Também contou sobre como ela foi usada pela HIDRA, sendo a Sentinela Vermelha, e o mais importante, a relação que ela tinha com o Soldado Invernal. Também contou sobre o ataque de Ossos Cruzados e o quão perigosa ela podia ficar sob o efeito do soro vermelho. Steve baseou suas palavras no que ouviu de Aria. Mesmo assim, ficaria melhor se a própria Aria contasse, mas ela não podia sair do apartamento. Não com a HIDRA caçando-a.

Natasha não desgrudou os olhos por um segundo. Para a sua sorte, Steve estava a respeitando muito. Ele não retribuía os flertes de Sharon, e tentava demonstrar a todo segundo que ele estava com Nat, de uma forma sutil. De vez em quando, segurava a mão da ruiva, outras vezes colocava o braço ao redor dela. Ele não queria magoar Sharon, mas seu coração pertencia a Natasha.

—A HIDRA planeja fazer algo de ruim, e eles querem capturá-la para executar o plano. Ela está escondida em um lugar seguro agora, mas é só uma questão de tempo para alguém achá-la novamente. – Disse Steve.

—Eu realmente preciso ver isso com meus próprios olhos... – Respondeu Sharon, em um tom distante. – Preciso me encontrar com essa garota. Quer dizer, se ela não tentar me matar, é claro.

—Ah, não tem como se aproximar dessa garota sem ela tentar te matar. – Retrucou Natasha, em um tom irônico. – Falo por experiência própria.

—Acredite, isso não irá acontecer comigo. Eu sei me cuidar muito bem, ao contrário de alguns. – Rebateu Sharon, dando uma indireta para Natasha.

—Ei, vocês duas estão pegando pesado demais, se acalmem. – Disse Sam, se aproximando mais. – Sharon, podemos conversar à sós?

Sharon assentiu e caminhou para longe, sendo seguida por Sam. Natasha e Steve ficaram sozinhos, e Nat aproveitou para dar um beijo rápido no Capitão.

—Você viu só? Ela não parava de flertar com você nem por um segundo! – Exclamou Nat, indignada.

—Mas eu não retribuí nenhuma vez. – Respondeu Steve, se colocando na frente dela e a abraçando. – Ela precisa aceitar que eu não posso ser dela, porque já sou seu.

Steve levantou o queixo de Natasha e tomou seus lábios em um beijo delicado. Natasha agradeceu mentalmente. Steve realmente era o cara legal que ela achava que ele era. E era fiel também. Nat se entregou completamente aos braços daquele homem que ela tanto gostava.

*~*

Sam e Sharon se afastaram para conversarem a sós. Sharon não pareceu muito interessada em acompanhar o Falcão, mas qualquer coisa parecia melhor do que ter que ficar mais um minuto perto de Steve e Natasha, já que ela perdera a batalha pelo coração do Capitão. Porém, não significava que ela tinha perdido a guerra. Sam, por outro lado, queria poupar Sharon de sofrer, pois Steve era muito fiel a quem ele gosta. Ou seja, ele não iria deixar Nat por ela. E também, era uma oportunidade para ficar mais perto da Agente 13.

—E então? – Perguntou Sharon. – O que você queria falar comigo?

—Sharon, se eu fosse você, eu desistiria do Steve. – Sam foi direto ao ponto. – Eu sei o que você sente por ele, e sei que não é fácil esquecer alguém. Mas eu também sei que o Steve é um cara muito fiel. E ele está com a Natasha agora, então... é melhor seguir em frente.

—Como você disse, não é fácil esquecer alguém. – Respondeu Sharon, contendo as lágrimas que insistiam em se formar. – Eu só... eu só não estou pronta para desistir do Steve.

Sharon desviou o olhar, para que Sam não visse as lágrimas. Ela respirou fundo e tentou se acalmar. Era uma técnica que sempre funcionava. Quando ela se sentia triste e não queria chorar, respirava fundo e pensava em coisas boas. Sua tia-avó Peggy Carter lhe ensinara isso, quando Sharon era mais nova e tinha o desejo de se alistar. De certa forma, aquilo a fez encarar situações mais pesadas com mais facilidade, pois fez Sharon ser mais forte.

Sam segurou o queixo dela e a fez olhar para ele. Agora, as lágrimas pareciam estar secando, mas seu rosto continuava vermelho. Ele se sentiu um pouco magoado de vê-la sofrendo desse jeito. Ele sabia o quanto foi difícil para ela aguentar todos aqueles minutos vendo Steve com Natasha. Uma garota legal como ela não merecia sofrer assim. Porém, alguém tinha que abrir os olhos dela e poupá-la de sofrer ainda mais.

—Sabe, às vezes nós procuramos muito no lugar errado. Às vezes, as coisas boas podem estar bem na nossa frente, e nós não notamos. – Disse Sam, tentando confortar Sharon. – Pode ser que... você encontre alguém tão bom, ou talvez melhor que o Steve.

Sharon deu um sorriso curto. Ela se sentiu muito mais aliviada após ouvir isso. Como se um peso fosse tirado de cima dela. Talvez Sam tivesse razão. Se ela parasse de procurar no lugar errado, o amor poderia vir até ela na hora certa.

—Obrigada, Sam. – Disse Sharon, olhando fundo nos olhos do Falcão. – Me sinto muito melhor. Você sabe mesmo como consolar uma garota.

—Então... vamos voltar? – Perguntou Sam, oferecendo seu braço para ela. – Ainda temos que deter a HIDRA e salvar o mundo... de novo.

Sharon riu e enganchou seu braço nele, o acompanhando para irem ao encontro de Steve e Natasha. Eles encontraram os dois abraçados, mas graças à ajuda de Sam, Sharon conseguiu relevar. Sam pigarreou discretamente, para "interromper" o momento.

—Ok, acho que já chega, vocês dois. – Disse Sam, após pigarrear. – Nós temos uma organização maligna para derrotar e uma desmemoriada em perigo com o outro desmemoriado, então vamos logo com isso.

—Eu vou ajudar, mas preciso de todos os dados dessa garota. Arquivos, documentos, qualquer coisa que exista sobre ela, incluindo os dados da HIDRA. – Disse Sharon.

—Imaginei que pediria isso. – Disse Natasha, retirando seu celular do bolso e digitando alguma coisa. – Estou mandando todas as amostras da existência dela para você agora. Bom, pelo menos, todas as que eu consegui decifrar. Arquivos criptografados não são nada fáceis.

—De onde você tirou tempo para decifrar os arquivos perdidos dela? – Perguntou Sam, parecendo surpreso. – Nós estivemos com você o tempo todo!

—Eu disse, não disse? – Perguntou Nat, dando uma piscadela para Steve. – Eu sou multitarefas.

—Bem, eu vou ver o que posso fazer. Vou tentar comparar os dados com os outros arquivos da HIDRA, como antigas bases e possíveis membros restantes. – Disse Sharon. – Logo darei uma resposta. Mesmo assim, eu gostaria de conhecer a garota.

—Ah, eu tenho certeza que ela também quer conhecer você. – Disse Steve, em um tom descontraído. – Só precisamos ter certeza de que ela não vai ficar em perigo se eu disser onde ela está.

—Ela já está em perigo, gênio. – Ironizou Natasha. – Diga logo onde ela está, a HIDRA já sabia antes mesmo de você pensar em escondê-la lá.

—Ok, Natasha. Não precisa ser rude. – Disse Steve, em um tom de bronca. – Ela está no meu apartamento. Iremos nos reunir lá para pensar no próximo passo amanhã.

—Até lá já estarei com todos os dados prontos. – Respondeu Sharon. – Então, acho que é isso.

—Outra vez, obrigado por ajudar, Sharon. Isso é tão importante para nós quanto para a segurança do mundo. – Disse Steve, voltando para o carro, com Nat.

—Tudo para salvar o mundo, não é? – Brincou Sharon. Ela notou que Sam estava indo junto e botou uma mão no ombro dele. – Sam, espere.

Sam se virou, parecendo surpreso com a atitude dela. Ele a encarou e a viu com um certo brilho nos olhos e um sorriso inocente. Ela ficava linda quando sorria daquele jeito.

—Eu só... bem, eu queria agradecer por ter falado comigo mais cedo. – Disse Sharon. – Me ajudou muito, obrigada.

—Disponha. Uma garota como você não merece ficar sofrendo à toa. – Respondeu Sam, um pouco envergonhado.

—Exatamente. Eu pensei no que você disse, sobre enxergar o que está bem na sua frente, e bem... Sam, você quer sair comigo? – Perguntou Sharon. – Não precisa ser nada muito formal. Só pra tomarmos um café e nos conhecermos melhor, talvez. O que acha?

Esse foi o momento em que Sam ficou boquiaberto por dentro. Por fora, ele permanecia normal, mas por dentro... era como se estivessem fazendo a festa. Tudo bem que ele achava Sharon muito atraente, e disse para Sharon enxergar o que estava na frente dela, mas ele nunca achou que ela fosse convidá-lo para sair. Ele achou que ela iria esperar por outro cara. E agora? O que poderia dizer sem que soasse muito idiota? Aria e suas imitações do que não dizer fazia falta numa hora dessas.

—Eu, eu... bem... – Sam estava gaguejando de tão nervoso. – Sim, é claro que sim. Podemos... podemos sair sim. Qualquer dia está bom.

—Ótimo, então. – Respondeu Sharon, com um sorriso no rosto. – Eu ligo para você mais tarde.

A Agente 13 deu as costas e voltou para seu carro. Sam teria ficado ali com a cabeça nas nuvens se não tivesse ouvido uma buzina e a voz de Natasha gritando "Sam, você vai ficar aí!". O Falcão, então, se juntou a Steve e Nat, deixando o estacionamento. Já na estrada, depois de muito segurar sua emoção, ele finalmente liberou.

—Eu vou sair com Sharon Carter! – Disse Sam, completamente entusiasmado.

—Que bom, assim você deixa de ser a vela do grupo. – Respondeu Natasha. – Só que agora, você vai dividir os sofás e os chãos de banheiro com a Sharon.

—Primeiro: eu não sou a vela do grupo! – Retrucou Sam, irritado. – Segundo: essa história do banheiro vai ter volta!

—Você é a vela do grupo sim, admita. – Disse Natasha, brincando. – Enquanto todos nós estávamos fazendo coisas mais interessantes, você estava imitando uma betoneira nos sofás e banheiros da vida.

Steve não aguentou e soltou uma risada. O humor de Natasha era extremamente negro, e a maioria das vezes, Steve era alvo das piadas e não gostava nem um pouquinho. Mas ele não conseguiu segurar a risada ao ouvir aquilo.

—Pode rir agora, Steve. – Respondeu Sam. – Tenho certeza que quando você chegar em casa, vai ver uma cena nada agradável!

—Ah é? Que cena seria essa? – Perguntou Steve.

—Não se faça de inocente, você sabe do que eu estou falando. – Respondeu Sam. – O Sr. e a Sra. Amnésia devem estar no maior "bem bom" agora. Já devem até ter quebrado a cama.

—Não, eu não quero nem imaginar isso. – Disse Steve, fazendo uma careta de repulsa.

—Steve, relaxa. Se seu amigo vela estiver certo e aqueles dois estiverem bem... você sabe. Acho que deveríamos dar privacidade a eles, não? – Perguntou Natasha, olhando para Steve com um olhar sexy. – Ligue e deixe um recado, dizendo que vai passar a noite lá em casa.

—É, seus cretinos... se gabem enquanto ainda podem. – Sussurrou Sam. – Esperem até eu sair com a Sharon, aí eu quero ver quem é a vela.

*~*

Steve e Natasha deixaram Sam em casa e foram para o apartamento dela. Steve aproveitou o tempinho extra para ligar para seu apartamento e falar com Aria, dizendo que iria passar a noite com Natasha. Agora que estavam sozinhos no carro, Steve se deu a liberdade de tocar nela mais vezes. Quando chegaram, Natasha liberou o fogo que estava guardando o dia todo. Ela praticamente pulou em cima de Steve e o levou direto para o quarto.

—Eu preciso parar de me viciar tanto em você. – Disse Natasha, entre beijos. – Esse seu jeito me deixa louca.

Ela estava por cima de Steve, na cama. Ainda estavam de roupa, mas elas iriam desaparecer rapidinho. Ela estava sentada, com as pernas abertas, enquanto ele estava deitado, explorando o corpo da Viúva com as mãos. Natasha chupava e mordia os lábios de Steve, assim como seu pescoço. Logo, o Capitão se viu na necessidade de tirar a camisa.

Natasha começou a descer sua trilha de beijos até chegar ao abdômen definido de Steve, e beijar cada centímetro. Estando mais ousada, ela fez uma coisa nova. Tratou de tirar sua própria blusa, ficando de sutiã, e tirou as calças de Steve, junto com a cueca. Ela continuou a descer os beijos, até pararem no membro dele. Logo, estava chupando toda a extensão do membro de Steve.

Steve, é claro, estava vendo estrelinhas novamente. Natasha era como um anjo fazendo milagres. Ou será que ela era uma diabinha liberando seu fogo do inferno? À medida que ela chupava mais rápido, Steve se viu chegando mais perto do orgasmo. Nat percebeu e parou, fazendo o Capitão protestar. Ela saiu de cima dele e se levantou da cama, tirando o restante de suas roupas, em um strip-tease muito sensual.

Logo, já estava atracada aos beijos com ele novamente. Agora, com sua intimidade roçando no membro dele. Steve não aguentou e inverteu as posições, ficando por cima dela, e repetindo o processo. Ele beijou, chupou e mordeu todas as partes expostas do corpo da Viúva, deixando algumas marcas leves em alguns lugares.

—Steve... faça comigo o mesmo que eu fiz com você... lá embaixo. – Pediu Nat, entre gemidos.

Steve obedeceu e desceu seus beijos para a intimidade dela. Natasha gemia de maneira muito sexy, e isso o deixava cada vez mais excitado. Quando ele começou a chupá-la, fazendo movimentos com a língua, ela explodiu de prazer. Ele não era selvagem, pelo contrário, estava sendo delicado. Aquilo provocava em Nat o desejo de querer mais. E foi o que ela fez quando sentiu que iria chegar ao ápice.

Ela o parou e se sentou, apenas para vestir uma camisinha nele. Depois, se deitou novamente, e pediu para ele ficar por cima dela dessa vez. Steve olhou fundo nos olhos de Natasha, de um jeito extremamente apaixonado, enquanto penetrou-a. As luzes do quarto estavam apagadas, e estava anoitecendo. Steve ficava realmente bonito sob a luz da lua. Natasha não conseguia mais medir seu nível de loucura por ele.

Steve começou a se movimentar dentro dela, deixando os dois malucos de prazer. Natasha se contorcia e gemia, por baixo dele, levando as mãos às costas e ao cabelo dele, alternadamente. Steve, por outro lado, se apoiava na cabeceira da cama com uma mão, e com a outra, segurava um dos seios dela, sentindo como o mamilo dela estava durinho.

—Ah, Natasha... – Steve gemia o nome dela. – Você vai me deixar maluco.

Ambos gemiam o nome um do outro repetidamente, como se estivessem com uma sede insuportável, que só o outro poderia saciar. Steve chegou ao ápice primeiro, mas para não deixar sua parceira na mão, estimulou-a com sua mão até ela também chegar ao ápice. Ambos, agora, estavam deitados, suados e ofegantes. Natasha gostava muito de deitar sobre o peito de Steve, e assim ela estava.

—Eu esperei o dia todo por isso. – Sussurrou Nat. – Está sendo difícil me controlar com você sendo assim tão... você.

—Estamos sozinhos agora. Você não precisa se controlar. – Respondeu Steve. – E eu nem me cansei ainda. Eu posso fazer isso a noite toda.

Natasha sorriu e o beijou. Realmente, eles tinham que aproveitar enquanto dava, pois dali para frente, as coisas iriam ficar complicadas.

*~*

Aria estava transbordando de felicidade. Ela merecia, afinal o que vinha passando nos últimos dias, nos últimos anos, não estava sendo nada fácil. Agora ela estava ali com ele, com Bucky, seu Bucky. Esse momento, onde ele praticamente avançou nela, era o que estava faltando para ela perceber que o que sentia por ele era mais do que gratidão por ter salvado sua vida.

Ela estava acariciando o cabelo dele, observando-o enquanto ele tentava dormir. Ela não iria conseguir dormir depois de tudo o que aconteceu, mas ele parecia estar cansado.

—Você está tão linda assim que eu realmente estou lutando para vencer o cansaço e te agarrar agora mesmo. – Disse Bucky, com uma voz de sono.

—Eu não estou cansada, deixe que eu mesma faço isso. – Ela disse, deitando sobre ele e tomando seus lábios novamente.

Ela só tinha o lençol cobrindo seu corpo, algo que Bucky faria sumir rapidinho, caso ela continuasse a provocá-lo daquele jeito.

—Ainda não acredito que você me encontrou... – Sussurrou Aria, entre beijos. – Como se salvar minha vida já não fosse o bastante.

Ela estava provocando demais. Bucky logo despertou e tratou de se livrar do lençol.


Continua

𝐎 𝐒𝐎𝐋𝐃𝐀𝐃𝐎 𝐄 𝐀 𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐍𝐄𝐋𝐀 | bucky barnesWhere stories live. Discover now