Um Ano Para Recordar

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Um ano se passou desde o incidente em New York. Bucky e Aria estavam vivendo juntos, de país em país, por toda a Europa. A jornada em busca das memórias de Bucky estava indo bem. Ele estava lembrando de muita coisa, inclusive de coisas da sua época pré-HIDRA. Como eles estavam vivendo na condição de fugitivos, tinham que usar nomes falsos por toda a parte. Só não usaram nomes falsos em uma ocasião: quando se casaram.

Eles estavam na Europa há dois meses. Tinham ido para a França primeiro, em Paris para ser mais exato. Mesmo com identidades falsas, ainda era arriscado andar na rua. Aria ainda podia disfarçar, já que seu cabelo continuava loiro. Mas Bucky não tinha como disfarçar. Só podia usar luvas o tempo todo. Sua sorte era que estava fazendo frio na França aquela época do ano. Ele até sugeriu cortar o cabelo, mas Aria o impediu. Segundo ela, ele fica extremamente gostosão com o cabelo comprido.

Conseguirem se casar foi ainda mais complicado. Primeiro, tinham que arrumar alianças. Bucky conseguiu, eram modestas, mas era tudo o que ele podia bancar no momento. Aria não se importou. Ela não ligava para luxos. Apenas queria se casar com seu amor o mais rápido possível.

O dia finalmente havia chegado. O casamento aconteceu em uma pequena capela de Paris, ministrado por um padre que jurou guardar segredo sobre eles. E principalmente porque era um segredo, apenas os três estavam presentes ali. Aria não tinha um vestido de noiva. Ela apenas usou um vestido branco normal, e seus cabelos presos em um coque. Estava simples, mas aos olhos de Bucky, ela era a mulher mais linda do mundo. Ele também não estava nada mal. Não tinha nenhum terno refinado, mas estava de social e com o cabelo penteado para trás, dando um ar incrivelmente sexy. Durante a cerimônia, eles não tiravam os olhos um do outro.

—James Buchanan Barnes, você aceita essa mulher como sua legítima esposa, para amar e respeitar até que a morte os separe? – O padre perguntou, em francês.

—Eu aceito. – Bucky respondeu, encarando Aria com um olhar apaixonado, enquanto colocava a aliança no dedo dela.

—Aria Anastasia Vane, você aceita este homem como seu legítimo esposo, para amar e respeitar até que a morte os separe? – O padre perguntou, em francês.

—Aceito. – Aria respondeu, quase que imediatamente. Ela tinha um brilho no olhar, e parecia que estava prestes a chorar. Por motivos óbvios, ela colocou a aliança na mão direita dele. Afinal, a mão esquerda continuava coberta por uma luva, que não sairia da mão dele em público.

—Sendo assim, eu os declaro marido e mulher. – O padre disse, finalizando a cerimônia.

Bucky nem esperou o aviso para poder beijar a noiva. A felicidade não cabia dentro deles. Tinham que aproveitar ao máximo. Momentos assim, cheios de felicidade, eram raros. Estava tão perfeito que ambos tiveram medo de algo acontecer e estragar.

Bucky levou Aria de volta para o pequeno apartamento onde viviam em Paris. Era modesto, mas dava para o gasto. E, ainda por cima, tinha uma linda vista para a Torre Eiffel. Bucky era um homem de outros tempos, e por mais selvagem que ele fosse entre quatro paredes, ainda sim, gostava de manter os costumes. Antes de entrar em casa, pegou Aria no colo.

—Isso é mesmo necessário? Eu posso andar, sabe... – Aria disse, soltando uma risada.

—Mas qual graça teria? – Bucky perguntou, abrindo a porta. Aria riu novamente.

Assim que entraram, Bucky apenas soltou Aria depois de caminhar com ela até o quarto e atirá-la na cama. Eles moravam sozinhos, mas Bucky fechou a porta para dar uma sensação de privacidade. Depois, tratou de se livrar do blazer e da camisa que usava, indo para a cama e ficando por cima de Aria.

𝐎 𝐒𝐎𝐋𝐃𝐀𝐃𝐎 𝐄 𝐀 𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐍𝐄𝐋𝐀 | bucky barnesWhere stories live. Discover now