Capítulo 21.

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Jhonatan.

Cheguei na casa dos meus pais e já fui me entrando, ouvi uma falação na piscina e fui pra lá. Geral aqui, inclusive a maluca.

Bati logo o olho nela, tava junto com a Bianca escolhendo uma música.

Já fui tirando a camisa, calorzão desse.

-Vocês vive falando de mim, mas cadê que fala do Jhonatan? Ó a barriga de shop também, só eu que sou o maltratado dessa família, né? Deus tá vendo.-Leandro já começou com a história triste dele e geral riu. Dei um beijo na minha mão e fiz toque com eles.

-Barriga de shop o que, filho? Eu sou gostoso.-Vitória virou pra mim quando eu falei e pagou de sonsa.

-Ih coitado, ele é iludido.-Dei dedo pra ele e sentei na espreguiçadeira vazia. Quando eu vi a Vitória vindo na minha direção eu nem botei fé não, mas a maluca não veio falar comigo na maior cara lisa? Paga de louca pra caralho essa menina.

-Oi Jhonathan.-Sentou entre as minhas pernas e me deu um beijo na bochecha.

-Oi, Vitória.-Olhei bem pra cara dela e ela disfarçou, mas eu logo vi que ela tava louca pra rir. Neguei com a cabeça e desviei o olhar dela.

Eu tava mais suave, passou coisa de uma semana depois da nossa transa. A gente conversou pra caralho, por ligação, mensagem e os caralho. Mas ver mesmo, eu só tava vendo hoje.

A gente conversou sobre os bagulho tudo, no fim o que ficou é que a gente ia deixar rolar, se fosse pra acontecer, ia e já era. Eu tava meio assim ainda, mas entendi na marra que não era totalmente errado, Vitória praticamente tatuou na minha testa. É uma fita estranha pra mim ainda, eu nunca vi ela dessa forma, mas é o que é, né?
Não vou ficar pagando de louco e culpado sendo que na hora da transa eu tava suave, não consta não.

Olhei em volta, vendo que geral tava distraído já e bati o olho nela, que tava no meio das minhas pernas ainda.

-Ta suave? Como foi sua semana? Tudo certo?-Apertei mais o olho pra ela e cruzei meus braços.

-Foi, tudo na máxima paz, tudo bem tranquilo.-Concordou com a cabeça e eu ergui a sombrancelha e concordei também. Palhaçona memo, tava doida pra rir.

-Ah, dahora então. Isso memo...

-E a sua? Tudo na paz?

-Nossa, com certeza.

-Ah.-Ela riu fraco e eu peguei a cerveja que tava na mão dela e dei um gole.-Graças a Deus, né?

-Ô...-Sustentei o olhar dela e ela já desviou e pegou a latinha da minha mão de novo.

-Vou pegar uma pra mim, já volto.-Levantei da espreguiçadeira e ela concordou com a cabeça. Fui seguindo na reta do freezer.

-Tem cerveja aí não, Jhonathan. Tem lá na geladeira só, teu pai acabou de ir comprar mais.-Minha mãe falou e eu já concordei e fui indo na reta da cozinha.

Peguei uma latinha no congelador e a Vitória entrou na cozinha.

-Eu guardei o último pedaço de pudim pra você, tive que esconder pra não comerem.

-Oloco, cadê? Eu quero.-Abri a geladeira pra procurar e nada. Ela veio chegando perto e segurou no meu braço, me fazendo ir pra trás. Entrou na minha frente e abaixou a coluna, indo um pouco pra trás e ficando com a bunda bem no meu pau. Essa Vitória é louca, puta merda.

Segurei com força na cintura dela na hora, tu saiu? Nem ela. Escutei a risadinha safada dela e só fui pra trás, parando de sarrar nela.

Ela tirou o pirex com o pudim de lá debaixo e virou pra mim com o sorriso mais lavado.

EM SP NÃO EXISTE AMOR.Where stories live. Discover now