Capítulo 56.

13.7K 1.2K 337
                                    

⚠️Maratona⚠️
(5/6)

Jhonatan.

Fui numa concessionária hoje com a Vitória, tirei um carro, paguei a entrada e o resto vai parcelado memo.

Fui numa concessionária hoje com a Vitória, tirei um carro, paguei a entrada e o resto vai parcelado memo

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


Tá ótimo demais, andar a pé nois não anda pelo menos. Queria memo era minha moto, saudade pra caralho da minha bebê. Mas é isso, logo menos eu pego ela de volta, tá bem guardada.

Vitória tava toda boba, mexendo em tudo no carro.

-Isso aqui é pra quê?-Apontou no bagulho do volante e eu olhei.

-É pra ligação, conecta com o celular aí quando alguém ligar é só apertar.

-Caraca, nem sabia que tinha esses treco.-Eu ri e já virei a rua que o gps tava mostrando, já vi o mercado grandão de longe.

Entrei com a Vitória pra comprar umas coisas que tava faltando lá em casa e ela toda feliz contando da faculdade que ela foi fazer inscrição.
Ela vai se dar benzão, é inteligente pra caralho, sempre foi. Meu orgulho memo.

-Pega esses bagulho aí ó, eu gosto.-Apontei pra umas frutas e ela foi pegando enquanto eu ia enchendo o plástico de batata. Nós dois é viciado, é batata frita, purê de batata, batata cozida, batata recheada.... Não sei como não enjoa.

-Cê gosta dessa maçã aqui?-Olhei pra onde ela tava apontando e já escutei uma gritaria, virei pra trás e já vi uns três homens, tudo armado. Soltei o bagulho na hora e já puxei a Vitória pra perto de mim.

-Que isso, Jhonatan?

-Não sei, calma, fica suave.-Puxei ela mais pra trás de mim e fui andando devagar com ela pra direção contrária da onde eles tavam.

Eles tavam gritando uns bagulho lá mó rápido, dava nem pra entender direito, mas pelo o que eu saquei era assalto. Ô sorte da porra.

-Jhonatan, eles tão mandando todo mundo deitar no chão. Jhonatan?

-Calma, caralho. Fala baixo, vida.-Empurrei ela mais pra trás e o mano apontou q arma na direção que a gente tava e gritou um bagulho que eu não entendi nada. As pessoas que tavam perto da gente tudo abaixaram e eu já segurei no braço da Vitória e abaixei puxando ela.

Tava só esse mano perto da onde a gente tava e tinha outro na outra parte do mercado, o terceiro levou um funcionário lá pra trás, deve ter ido atrás do cofre.

-Vai indo pro estoque quando ele tiver virado, vai devagar, não levanta não.-Ela concordou com a cabeça e começou a se arrastar quando ele virou pra gritar com alguém, já fui junto com ela. Segurei na perna dela e a gente parou quando ele virou de volta, ficou só repetindo "não levanta, fica todo mundo quieto que eu não quero matar ninguém, não levanta".

Vitória apertou minha blusa e eu apertei a perna dela mais forte.

-Relaxa, vou deixar nada acontecer não, relaxa.-Falei baixo e ela concordou com a cabeça, ele virou de novo e eu bati na perna dela que já foi engatinhando mais rápido lá pra dentro e eu fui junto na miudinha.

Como era aqueles plástico que é cortado no meio deu pra entrar suave sem fazer barulho, já levantei do chão e ajudei ela a levantar, a gente entrou atrás de umas caixas e eu empurrei ela, deixando ela entre a parede e eu.

-Liga pra polícia.

-É área do Índio, Vitória. Esses filhos da puta não devia nem estar roubando aqui.-Peguei meu celular e já comecei a escutar uma gritaria lá fora, como se tivesse alguém brigando. Depois só fez o barulho de um giro e deu pra escutar a voz do mano gritando de novo, mandando todo mundo ficar quieto.

-Caralho...-Já entrei na conversa com o Índio e mandei onde a gente tava e que tava tendo assalto, escutei uma passos e ela já arregalou o olho e grudou na minha blusa. Tampei a boca dela com a minha mão e fiquei parado, só escutando os passos chegar mais perto.

Vitória fechou o olho e eu continuei na mesma, os passos foi afastando e eu tirei a mão da boca dela. A porra do celular logo apitou alto mostrando que tinha mensagem e eu só consegui ler a mensagem do Índio avisando que tava vindo antes da porra toda acontecer.

Os passos voltou a vim na nossa direção e mais rápido ainda, virei de costas pra Vitória que cravou a unha na minha cintura e já fui na reta da abertura que tinha ali quando o cuzão botou a arma na direção da onde a gente tava.

Senti a Vitória soltando minha cintura e já segurei no braço dele por baixo e levantei fazendo ele apontar pro teto, o filho da puta disparou e eu abaixei já metendo a bicuda na perna dele que caiu ajoelhado. Tirei a arma da mão dele e ele já tentou levantar e vim pra cima, mas eu mirei na direção da barriga dele e atirei. Ele caiu e eu já virei pra trás vendo a Vitória encostada na parede olhando tudo com mó carona de assustada, segurei no pulso dela e fui arrastando ela pra fora dali. Assim que eu saí já dei de cara com o mano que tava com ele, ele tentou levantar a arma e eu já atirei na perna dele, só escutei geral gritar e ele caiu. A arma caiu da mão dele e ele tentou se arrastar pra pegar, mas um cara que tava deitado perto dele pegou antes e já levantou descendo as bicuda nele.

Entrelacei a minha mão com a da Vitória de novo e já fui saindo pra fora daquela porra. Foi a gente pisar pra fora que os carro já foram freiando no estacionamento e o Índio desceu com um monte de mano.

-Seis tão bem? Que sangue é esse?

-Não é nosso não, atirei em dois, eram três. Tão lá dentro ainda.-Ele concordou com a cabeça e já foi correndo lá pra dentro com os mano.-Tá bem?

Virei pra Vitória e levantei o rosto dela. Ela só concordou com a cabeça e grudou em mim, abraçando minha cintura sem falar nada.

EM SP NÃO EXISTE AMOR.Where stories live. Discover now