Capítulo 54.

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⚠️Maratona ⚠️
(3/?)

-Fala aí.

-Aqui ó, cê que conhece mais, é da boa? Mandei trazerem uma amostra pra mim averiguar antes de começar a exportar.

-É o que?-Fui chegando perto da mesa que tava um bloco de droga enrolando num plástico e ele já abriu em cima da mesa memo.

-Pó Xileno.-Coloquei o dedo em cima e coloquei na boca só pra sentir o gosto memo. Duas vezes preso... A gente aprende umas fitas né. Primeira trinca que eu peguei eu mexia diretamente com as drogas lá dentro, experiência tá tendo.

-Não é ruim não, é diferente das que eu já experimentei. Tem alguma coisa na produção que é diferente.

-Tem mesmo, eles passaram a lista do que compõe, agora eu não lembro, mas é umas coisa típica de lá... Quer dar um tapa?

-Só se for pra Vitória dar um na minha cara.-Ele riu e se apoiou na mesa.-Tô com ela hoje, vira não. Outro dia eu encosto.

-Tá bom.-Passou o dedo e colocou na boca também.-É isso aqui que você ia importar e exportar... Mas cê tá me deixando na mão, né?

-Os bagulho é complicado, Índio. Eu prometi pra Vitória que eu não ia me envolver nessas fita de novo, a gente veio pra cá atrás de sussego, vou deixar ela neurótica com essas parada não.

-Você é uma das pessoas que eu mais confio pra tomar conta das minhas paradas. Isso aqui é meu tesouro, eu tô pagando um preço alto e pretendo receber mais alto ainda por trazer uma coisa diferenciada pra Colômbia... Eu não posso botar minha cara na linha de frente e as duas únicas pessoas que eu confio pra cuidar disso aqui é você e o Cobra.

-Por quê que você não bota ele então?

-Porque ele já tá cuidando das coisas aqui em Cartagena, ele é meu braço direito. Eu não saio da minha área, você tá ligado. Quando eu preciso que alguém resolva as coisas pra mim na cidade ou em qualquer outro lugar sem ser aqui, é ele que vai. Eu preciso dele comigo aqui em Cartagena... E aí só sobra você.

-Não dá... Não dá mesmo, já tomei minha decisão já, Sebastian. Cê tu precisar de um auxílio aí, de alguma fita cê pode acionar, mas me arriscar assim não dá não.-Ele respirou fundo já e concordou com a cabeça.

-Tá bom, desisto! Cê tu não quer, tudo bem. Vou ter que arrumar um jeito mesmo...

-E aí foi isso, não tem com que se preocupar não.-Terminei de secar mais um prato e guardei no armário, já voltei pro lugar e a Vitória me deu o copo que ela tinha acabado de lavar.

-Cê negou então?

-Claro.-Ela riu me olhando e ficou na ponta do pé pra me dar um selinho.

-Tô orgulhosa de você... Tô feliz também por você ter me colocando em primeiro lugar diante disso aí.

-Cê tá em primeiro lugar em qualquer quesito da minha vida, Vitória. Vou negar não, proposta tentadora, produto era do bom, mas nossa paz vale mais. Vida nova!-Terminei de secar o copo e olhei pra ela que já me abriu mó sorrisão. Minha motivação é isso aí, sem mais!

-Vida nova!-Dei um sorriso pra ela e já guardei o copo, já tinha acabado de lavar os bagulho, ela tava só limpando a  pia. Sequei minha mão no pano e já fui pra sala pegar meu celular que tava tocando.

Era o Cazuza, passou a visão de que o Zanete entrou em contato pela fiel dele e falou que tá tudo suave, ele não abriu o bico não. A sorte foi que a cadeia que ele caiu só tinha pm corrupto, tavam tudo devendo favor pro advogado que geral usa quando da b.ó e ele deu uma amenizada na situação. Falou altas lorota lá, soltou umas de cem e a situação tá abafada. Menos mal.

Já me passou a visão também que tá atrás do malote, já conseguiu descolar uma parte. É nesse ritmo mesmo, é meu e eu quero, tem essa não. E se perder a carga mais cinco vezes, mais cinco vezes ele vai ter que tirar do próprio bolso. Sem neurose.

-Comprei um bagulho pra você.-Falei com a Vitória quando ela sentou do meu lado no sofá e ela já sorriu me olhando.-Pra gente na real.

-O que?-Levantei do sofá subi pro quarto, peguei a caixinha e desci de volta. Vitória já tava que nem criança, toda ansiosa querendo ver o que era.

Botei a caixinha na vista dela e ela já arregalou o olho e abriu mó sorrisão.

-Que isso, Jhonatan?

-Nossas alianças.-Sentei de frente dela e abri a caixinha, ela já batou o olho e riu, mas o olho já lacrimejou.-Não chora não, vida. Eae vida, chora não, mano.

Ela riu e eu já peguei na mão dela

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Ela riu e eu já peguei na mão dela.

-Nois já tá até casado, falando assim, né? Mas nois nunca teve isso aqui, achei que seria dahora... A gente também nunca nem teve pedido de namoro parando pra pensar.

-É, verdade!-Ela falou já me olhando toda insinuando e eu ri.

-Então, minha vida... Cê quer namorar comigo? Cê tá ligada que eu te amo pra caralho, cê tá ligada também que você é a pessoa mais importante da minha vida. É nós dois pra sempre, sem erro! Isso aqui não quer dizer muita fita não porque é só um objeto, nosso bagulho memo tá aqui.-Coloquei a mão em cima do coração dela e ela já tava toda chorando.-E ninguém nunca vai mudar isso não.

-Eu te amo demais, é claro que eu quero, Jhonatan! Você é o amor da minha vida.-Ela já se jogou no meu colo e eu passei o braço em volta dela que já me beijou.-Eu te amo, eu te amo, eu te amo.

-Eu também te amo demais, sua maluca. Cê é minha vida, cê tá ligada que as vezes eu sou um babaca com você, sou ignorante e os caralho, mas minha intenção não é e nem nunca vai ser te machucar. Cê me perdoa por qualquer fita aí que eu fiz e não desiste de mim não, firmeza?

-Firmeza.-Fez jóia com a mão e eu ri e já beijei ela de novo.

-Vai, deixa eu colocar em você.-Ela estendeu a mão e eu já coloquei a aliança nela. Ficou certinho, logo levei um anel dela pra tirar o tamanho.

Ela colocou a outra em mim e sorriu toda boba.

-Para de chorar, tio.

-Eu não consigo.-Enfiou e rosto no meu pescoço e eu ri e beijei a cabeça dela.

Amo pra caralho essa bandida. Só ela memo pra me aturar, maluca no mesmo nível. Fecha dez a dez comigo desde o começo, não tem jeito não.

EM SP NÃO EXISTE AMOR.Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum