Capítulo 28.

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Jhonatan.


Pai pintou o cabelo, tá nojento. Já cortei, meti um disfarçado de canto, chaveei todinho.

Matei quem tava me matando. Eu sou chatão memo, quando eu encano com alguma parada não tem quem tire da minha cabeça. Tava enjoadão do cabelo platinado já, agora eu tô suave.

Status on.

Pai tá forte né

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Pai tá forte né

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200.
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T

ava suavão no desmanche, já tava no segundo carro e do nada o rádio começou a gritar. Os mano tudo falando que a PM tava subindo, que ia tava até chegando.

Porra, fiquei puto pra caralho. Se for pra avisar quando já tiver aqui mas fácil não avisar, deixa que quando os gambé chegar eu descubro.

Não era nem pra essas portas subirem, não tô entendendo não, tá ramelando com a firma, pô. Não é atoa que nois solta quatro mil na mão de cada um envolvido pra fazer vista grossa pro desmanche.

O moleque falou que tava vindo pela frente, duas viaturas. Atrás só tinha um matagalzão do caralho, é o que ta tendo, né? Não tenho nem mandato, mas se subiram não é pra tomar chá.

Sozinho nessa porra, só puxei o portão pra baixo rápido e peguei o rádinho e o celular, depois já fui correndo pros fundo do desmanche. Pulei a janela, já rasguei minha blusa quando enrroscou na porra da janela. Tirei o pano que ficou preso e puxei a janela com força, pra não sacarem de cara que eu saí por ali.

Fui correndo pelo meio do mato, mó veneno. Já escutei a sirene de onde eu tava, vinheram na maldade memo essas porras, tô nem entendendo que caralho é esse.

Perdi o sinal do rádio, começou mó xiadeira, dava nem pra falar pra ninguém me encontrar na outra ponta.

Celular tocou bem na hora, ligação da Vitória. Já atendi rapidão e olhei pra trás, vendo lá no fundão alguém na janela. Já me abaixei e comecei a correr meio curvado, pra não verem.

Porra... Trinta anos nas costas e passando esses venenos. É pra fuder memo.

Ligação on.

Alô? Jhonathan?

Vitória, me ajuda. Liga pro teu pai ou pra quem tu conseguir, fala que eu tô no matagal atrás do desmanche. Fala que os bota apareceram e que é pra alguém me encontrar rapidão perto do rio. Vai, Vitória.

Jhonatan? Espera, onde-

Liga, Vitória. Liga! Não dá pra falar não, vão me pegar na judaria, liga pra eles logo.

Tá, tá bom, calma. Cuidado!

Ligação off.

Ela falou toda nervosona e já desligou, escutei um latido e já corri mais ainda. Puta que me pariu!

Eu correndo pra caralho e parece que não chegava nunca na porra do rio, os latidos foram ficando mais alto ainda e eu fui cansando, mas continuei correndo.

Escutei um latido atrás de mim e virei pra olhar. Meu erro foi esse, na hora que eu virei eu deminui o ritmo e a porra do cachorro grudou na minha canela. Comecei a dar uns bicão nele, mas não soltava nem por um caralho aquela porra.

Comecei a dar uns murro nele pra tentar tirar ele da minha perna e parece que ele mordeu mais forte ainda. Já tava escorrendo o sangue pela minha perna já.

-Solta, porra! SOLTA!-Tentei chutar ele e só vi o outro descendo um morrinho e correndo na minha direção, tentei correr memo com o cachorro grudado em mim e só escutei um uma voz de homem. Na hora que eu virei dei de cara com um fuzilzão bem na minha cara.

-Bota a mão pra cima, vai, caralho! Rodou, Coringa, rodou...-Já levantei as mãos e ajoelhei no chão, sentindo o cachorro mordendo minha perna ainda e escutei o filho da puta gritar que tava comigo.

EM SP NÃO EXISTE AMOR.Όπου ζουν οι ιστορίες. Ανακάλυψε τώρα