Capítulo 24.

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Vitória.

-Cê toma remédio?

-Remédio do que?

-Pra não engravidar, Vitória.

-Eu não, antes de você eu só tinha transado uma vez, Jhonatan. E da outra vez a gente usou camisinha.-Deitei por cima do meu braço e ele concordou com a cabeça.

-Amanhã eu compro um pra você tomar.

-Ta bom.-A gente ficou em silêncio um tempo e ele começou a estralar os dedos.

-Acho que eu vou pintar meu cabelo essa semana.-Estralou mais um dedo e eu ri. Aleatório toda a vida.

-De que cor?

-Verde.

-Verde?-Ele concordou e eu ri. Du nada e o doido querendo pagar de coringa.-Cê é todo doido, né?

-Eu quero mudar, tô cansado de ficar assim já.-Concordei com a cabeça e fiquei quietinha na máxima paz, até ele começar a falar de novo.-Tu viu o banheiro?

-Não, que que tem no banheiro?-Eu perguntei e ele já deu uma risada e passou a mão no rosto, depois negou com a cabeça. Eu já ri também e sentei na cama, ainda olhando pra ele sem entender.

-Vai lá ver o que que tem.-Ergui minha sombrancelha pra ela e ele colocou os braços pra trás da cabeça. Já fui toda toda atrás do que tinha no bendito banheiro.

Abri a porta e minha boca já foi no chão, dei uma gargalhada e ele já veio rindo pra dentro do banheiro também. Ô meu Deus, e é hoje que eu transo na banheira.

Bofe realmente tá próspero! Banheirona enorme, ainda fez uma reforminha no banheiro, trocou os azulejos da parede e colocou um espelho babadeiro. Gente, essa vai ser uma banheira bem aproveitada, viu? Ô se vai.

-Caracaaaa, pode ligar isso aí que eu vou me esbaldar agora.

-Piranha gosta de água doce, né?-Ele ligou a torneira e me olhou de cantinho de olho. Tá muito abusado pro meu gosto, vou acabar com essa marra dele já já.

-Que piranha, filho? Eu sou sereia.-Ele concordou com a cabeça todo trabalhando no deboche e virou de frente pra mim, já deu uma analisada geral no meu corpo e eu sorri toda sem graça. Tava peladona também, e ele na mesma. Vi o amiguinho dele já se agitando e virei a cara, super querendo rir. Não tenho maturidade pra essas coisas, credo que delícia!-Banheira toda pique motel, que isso, em?! Tá forte.-Concordei com a cabeça e olhei pra ele.-Tá trazendo muito as novinhas aqui?

Joguei um verdinho e sentei na borda da banheira, de frente pra ele. Já sentei toda sexy que eu não sou boba, ainda deixei a minha perna meio abertinha.

Pra uma quase virgem eu sou muito é da descarada, mas é que eu real me sinto MUITO confortável com ele. Me sinto muito segura, muito respeitada, muito excitada... E afins, né, mana?!

Ele veio chegando perto e eu só acompanhando ele com o olhar, dei uma mordidinha no lábio e ele entrou no meio das minhas pernas e enfiou a mão no meu cabelo, puxando ele mais pra trás, consequentemente minha cabeça já foi também e eu fiquei meio inclinada, só apoiada pela mão dele. Meu peito ficou ali na linha do olho dele, todo arrepiadinho... Esperando pra boca dele me chupar todinha.

EM SP NÃO EXISTE AMOR.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora