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O resto do dia tinha sido super de boa, pelo o menos pra mim porquê o resto do povo estavam todos com dor de cabeça. Os meninos assim que todo mundo acordou meteram o pé. Era umas duas e pouca quando eu e as meninas fomos no mercado compra as coisas pra fazer estrogonofe, os meninos ficaram de voltar pra almoçar e foi dito e feito porque assim que a gente acabou tudo eles voltaram.

O role que eu e o Felipe íamos fazer deu ruim legal, a já que a Bárbara ouviu tudo e saiu convidando Beca, Pedro e Lucas pra irem com a gente, nem rendi muito e acabamos indo todos nós.

Agora tínhamos acabado de sair da casa da Bárbara, fomos subindo conversando e como sempre não era nada perto com eles tinham falado.

Mafê: Demora muito pra chegar? - Interrompi a conversa deles.

Lipe: Não se a gente corta caminho pela biqueira que tem ali. - Apontou pra um lugar que tinha ali perto.

Mafê: Então vamos por lá.

Beca: Tá querendo ir por lá porquê você não conhece o lugar.

Mafê: É perigoso?

Ls: Não né maluca, mas pra tu que é paty de condômino tudo lá é novidade pra tu se ligo?!

Mafê: E a Beca é o que Lucas?

Ph: É paty também, mas se acostumou com o movimento lá, mas pode ficar suave os cara lá são de boa ninguém vai fazer nada contigo não.

Não fazia a mínima ideia de como era e por que eles estavam me falando isso mas tentei apenas me manter calma mesmo depois do que eles falaram.

Fomos chegando mais perto do local que cortava caminho e nem eu na verdade sei explicar com era o lugar, era tipo uma laje onde tinha uma sala que estava fechada mas pelo o que eu vi não tinha ninguém lá já que tava todo mundo na laje, alguns meninos estavam jogando truco e os outros olhando, deve que tinha uns dez meninos ali na laje. 

Mal cheguei e já queria ir embora.

E é impressionante que quando você quer ir embora sempre tem alguém pra te agarrar de conversar né? Pelo o que eu vi todo mundo se conhecia ali e só eu de intrusa no meio deles, Ls já foi logo sentando do lado de uma menino lá e pegando o cigarro de maconha dele pra fumar. 

A Beca mais a Bárbara ficam conversando com uns meninos numa rodinha e eu nem quis me enturmar, me encostei no para peito que tinha ali e fiquei torcendo pros meninos irem embora logo.

- Tu não é daqui não né? - Olhei pra um menino que estava em um grupinho de meninos ali.

Mafê: Daqui do morro não. - Falei evitando olhar pra ele.

- Precisa ficar assustada não pô, ninguém aqui vai te morde não. - Falou vindo na minha direção.

Olhei pra ele que tava com um fuzil pendurado nas costas e se eu conheço bem era uma ak 47, ele tava com a camisa jogado no ombro e fumando um cigarro também. O menino era mó lindo fiquei olhando pra ele por um tempinho mais depois abaixei a cabeça de novo.

- Qual o teu nome? - Chegou perto e se encostou no para peito também.

Mafê: Maria Fernanda...

- Pode pá, o nome é lindo igual tu. - Olhei super sem graça pra tudo que estava ali menos ele. - Prazer aí, vulgo Fael.

Na hora eu me liguei que ele era o tal dono daqui que e primo do Lipe, eu jurei que era um homem mais velho mais ele aparentava ter uns vinte e dois por aí.

E te falar o menino era maravilhoso.

Mafê: Ah... Valeu aí pelo elogio. - Falei com a cara ardendo de vergonha.

Fael: Tu tem alguma coisa com o Lipe? Ele tá olhando pra cá a mó cota.

Mafê: Não a gente ficou, mas somos só amigos. 

Fael: Tô ligado, tu não que muito papo não então eu não vou render assunto não pô, mas se tiver a fim de me encontrar por aí e só procura por Fael.

Ph: Ou nessa demora que cês tão aí ninguém vai ver por do sol nenhum caraí. Bora pô. - Falou antes que eu pudesse responde o Fael, e eu agradeci mentalmente por ele me salvar.

Mafê: Vamo gente! - Falei meio alto e alguns meninos me olharam rindo, por que tava óbvio na cara de geral que eu tava doida pra sair dali.

Pôr do SolTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang