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Mafê •

Os meses tinham se passado bem rapidinhos, e lá estava eu com nove meses de gravidez.

Uma barriga de todo tamanho, a maioria das minhas roupas nem entravam em mim mais, eu realmente não estava tão feliz assim com o meu corpo, embora eu esteja em uma dos melhores momentos da minha vida e a minha barriga esteja linda, eu não consigo me sentir tão bem assim! Mas a gente tenta né!

Rafael nesse tempo não queria nem que eu saísse de casa, ele disse que a neném podia nascer a qualquer momento então eu tenho que ficar quietinha em casa.

Mas eu pago de doida, eu até tentei ficar em casa, mas não dá não cara. Parece que eu tô em uma prisão. Horrível demais! E sem contar no tédio.

Mas agora eu não estou saindo tanto assim, as vezes vou na rua comprar alguma coisa ou ir na casa da Bárbara, mas tô evitando o máximo sair de casa já que as vezes eu tô sentido umas pontadas na barriga.

Nesses últimos dias a mocinha resolver se mexer mais do que o normal na minha barriga, então a médica disse que tem uma grande possibilidade dela esta virando então o parto pode ser normal.

Eu tô com um certo medo, tanto do parto ser normal, por causa do tempo que dura o parto e a dor também, e tanto de ser cesariana, por causa da anestesia, corte e essas coisas assim. Então por conta disso nesses dias eu ando bem ansiosa.

Ajeitei meu top, que era o que eu mais estava usando esses dias já que não me apertava tanto, mas só faltava pular os meus seios pra fora de tão inchados que eles estavam. Mas pelos menos estavam lindos, tô com mó peitão, cara.

Desci as escadas penteado meus cabelos e já vi o Rafael sentando no sofá mexendo no celular, mas assim que me viu me olhou e me puxou pra perto dele assim que eu passei.

Fael: Tá indo aonde? - Me olhou de cima a baixo e eu me sentei no colo dele.

Mafê: Em lugar nenhum. E tem um segurança na minha cola vinte e quatro horas, que nem deixa eu sair porque cismou que a filha dele vai nascer no meio da rua se eu atravessar aquela porta ali.

Fael: Até a médica disse que não é pra tu ficar medindo rua por aí menina, imagina se a Rebecca inventa de nascer no meio da rua em uma dessas saídas sua.

Mafê: Tem gente que trabalha até o dia de ganhar e nunca ganhou neném na rua não fi, você e a médica são dois dramáticos. - Ele riu batendo na minha testa.

Fael: Uma frase que todo mundo já ouviu muito inclusive tu, "você não é todo mundo" - Debochou apertando a minha coxa. - Se tu quiser ir, vai! Só não me liga falando que tá ganhando neném no meio da rua que eu nem vou atrás de tu. - Falou todo serinho e eu dei uma risada irônica.

Mafê: Uma dor que eu falo que eu tô, cê fica todo bobo atrás de mim, todo preocupado. Imagina então se eu te ligar falando que eu tô ganhado neném, tu vai que nem louco atrás de mim menino, deixa de ser mentiroso. - Falei rindo e ele riu.

Fael: Que sair hoje?

Mafê: A gente vai pra onde?

Fael: Sei não, fala um lugar aí pra gente ir.

Mafê: Vamo na praia, faz mó tempão que eu não desço lá. - Fiz bico e ele concordou.

Fael: Lá pras oito nos brota lá jaé? - Eu concordei.

Mafê: Vai sair?

Fael: Não, tô esperando o Lucas aparecer aí.

Só concordei com a cabeça e me deitei no sofá, vesti uma camisa do Rafael, já que o Lucas vinha pra cá e fiquei deitada mexendo no celular.

Lucas chegou logo após um tempo com a Bárbara. Que inclusive agora são namorados, já faz três ou quatro meses, não sei bem, mas se não for um é outro.

Ninguém nem sabe quem é o mais boiolinha da relação, Bárbara tá toda boba, e eu fico como? Toda feliz por ela, vê ela feliz é tudo pra mim.

Arrastei ela para o quarto e ficamos conversando vários assuntos aleatórios com sempre, enquanto os meninos ficaram lá embaixo.

Pôr do SolOnde histórias criam vida. Descubra agora