• Fael •
Fael: O que foi? - Falei olhando pra Maria que estava toda distraída.
Mafê: Nada! - Me olhou de lado. - Tava só pensando em umas coisas aqui.
Fael: Aconteceu tanta coisa né. Mó fita isso tudo.
Mafê: Acho que nada é por acaso, por mais que muita coisa que me aconteceu tenha me doído bastante, acho que tudo na vida tenha um propósito. Mesmo que nem tudo seja do jeito que a gente quer. Eu penso assim! - Me olhou toda sem jeito e eu concordei.
Fael: Bora da um pião por aí, quem sabe tu não se anima mais. - Coloquei o cabelo dela pra trás e ela concordou.
Entrei no banheiro e já fui logo jogar uma água no corpo. Maria entrou no banheiro e ficou por um tempo ali arrumando o cabelo e logo saiu. Terminei ali também é já fui me arrumando.
Sai trajadão, mesmo nem sabendo pra onde nós ia. O pai só anda nos traje e nem que seja pra ir no portão, nós sempre vai tá trajado nos panos mais caro, já virou costume pô.
Acabou que a Maria quis ir em uma lanchonete daqui do morro mesmo. Me deu maior prejuízo lá, pediu dois lanches o maior da casa, um porção de batatas grande, um açaí pra toma, ainda na lanchonete e outra ela foi levando pra viajem.
Tava cedinho ainda então eu subi com ela pro alto do morro e fiquei suave com ela ali.
Mafê: Aqui foi onde tudo começou né? Mó parada louca. Eu encarando o nada e você achando que eu estava olhando pra você. - Falou debochando e eu ri.
Fael: E tu não estava me olhando não? - Ela negou. - A tá bom viu.
Mafê: Tô falando sério, eu estava encarando o nada, aí você me olhou eu olhei e foi nessa que começou tudo.
Fael: Aí foi aí que tu caiu no conto do pescado e tamo nessa até hoje, né não?
Mafê: É... Talvez. - Fez bico e eu puxei o rosto dela dando um beijo. - Olha, não querendo ser chata, e nem querendo ficar em cima. Mas o que a gente tem? Só pra eu saber.
Fael: Tu minha mulher pô. - Beijei o pescoço dela e ela me olhou. - Tá afim? Nós dois, casadão, nossa pivetinha já, já tá aí. Nós três pô.
Mafê: Tá falando sério?
Fael: Tu não bota fé no que eu digo não parceira? Tô falando sério mesmo. Quer ser minha mulher?
Olhei pra ela que sorriu e na mesma hora se agarrou no meu pescoço e me deu um beijo. Puxei ela pro meu colo e a gente ficou de boa olhando a vista que tinha dali de cima.
Mafê: Tô enjoada. - Se afastou e eu neguei rindo.
Fael: Também tu viu o tanto de coisa que você comeu? Eu falei que tu ia passar mal.
Mafê: Nem vem, se ficar falando muito eu vômito em tu.
Fael: Ala, vêm pô. Brinca tá.
Mafê: Brinca você, eu hein, eu só disse que estava enjoada. Não que queria vomitar. Conversa fiado demais.
Fael: Pra mim os dois é a mesma coisa, mas se cê tá falando, tá bom! - Falei rindo e ela deu risada. Passei a mão na barriga dela e como sempre a Rebecca começou a se mexer.
Era sempre assim, a Maria ficava bolada, mas ela sempre se mexia mais quando eu estava perto. Era doido pra caralho ver ela chutando e se mexendo, principalmente quando eu conversava com ela.
Mafê: Isso filha, mexe só na presença desse imprestável tá, deixa a mamãe de lado aí na hora que tu nascer, tu pede ele pra te dar de mamar e cuidar de tu viu. - Falou passando a mão na barriga e eu dei risada, ciumenta demais ela.
Fael: Tá ligada que ela não vai fazer pô, pode ficar despreocupada. Que caso e ela faça, nós brinca de cabeleireiro com ela. - Dei risada e ela me deu um tapa. - Tô brincando coisa linda.
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Pôr do Sol
Roman d'amour𝓥𝓲𝓭𝓲𝓰𝓪𝓵 - 𝓡𝓲𝓸 𝓭𝓮 𝓙𝓪𝓷𝓮𝓲𝓻𝓸| Juntos somos um só É bem melhor eu assumo Se quiser fechar só nós Te prometo que não sumo Eu só somo sem divisão Sei que 'cê me quer por inteiro Então faz favor, devolve o moletom Que quando eu tiver só...