Pôr do Sol

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• Fael •

Mafê: Olha, não duvidando da sua habilidade de super pai não, mas você dá conta mesmo Rafael? Não vai mesmo querer deixar ela lá na tia?

Fael: Como você já disse, eu sou um super pai pô. Pode ir que eu cuido da minha pivetinha.

Mafê: Tô saindo então, cadê o beijo da mamãe filha. - Se aproximou da Rebecca e ela se jogou no colo da Maria. Ela se despediu dela, me deu um beijo e foi saindo.

Fael: Agora é nós dois né parceira. Vamo bagunça essa casa toda pô. - Brinquei com ela e ela sorriu mesmo sem intender. - Tua mãe disse que eu tenho que te dar almoço. - Peguei ela no colo e fui indo pra cozinha.

Fiz o almoço dela, mesmo colocando fogo na ponta de uns panos de prato da casa, Maria vai ficar puta mas não dá em nada não pô.

Coloquei minha comida e a dela também, mas acabou que eu guardei a minha porquê se eu deixasse ali, iria esfriar e eu nem ia comer. Não dá pra dar comida comigo criança e comer junto não pô. Mó caô.

Ela terminou de comer e eu deixei ela ali no carrinho assistindo e fui comer. Terminei e ainda deixe a cozinha no mó brilho já que a dona disse que se sujou tem que lavar, não gosto de fazer não, mas se eu não fazer ela fica falando na minha cabeça então pra evitar...

Fiquei por mó cota assistindo desenho ali com a Rebecca, mas já levei ela logo pro banheiro preparei tudo e dei um banho nela, ou melhor, tentei né porquê ela ficou jogando a água toda a água da banheira pra fora com os pés. Foi mó bagunça e eu só fiquei rindo, vendo ela toda boba brincando.

Ela dormiu lá pras três da tarde e eu fiquei suave por um tempo até ela acordar chorando. Foi um custo mas depois de um tempo ela parou de chorar, ajeitei tudo e fui saindo com ela pra da um pião na praça, que pela hora com certeza já estava cheia de gente.

Ph: Cadê a princesa do tio pô? - Falou assim que me viu com a Rebecca e ela já foi toda se jogando pra ele, posso com essa menina não pô. É ela ver um colo diferente que ela já vai toda. - Conta pro tio, teu pai tá cuidando bem de você é? - Balançou ela e ela deu uma gargalhada.

Fael: Ih ala! É claro que eu tô cuidado bem da minha filha né parceiro. Mas iai, qual que é daquele pivete ali contigo? É teu filho e tu nunca me disse nada? - Ele deu risada negando.

Ph: Eu não, tá maluco! Ele é irmão da Naiara. Ela foi no médico e acabou que eu me ofereci pra cuidar dele, menorzinho é mó de boa.

Fael: Ele tem quantos anos? - Olhei pra ele que brincava no escorregado.

Ph: Eu acho que vai fazer quatro, sei não, mas deve ser nessa faixa aí. A mãe dele morreu no parto e como ele é filho do pai da Naiara ele também é irmão dela né, não tinha ninguém pelo menó ela pegou ela pra criar.

Fael: Caraí, mó barra em, mas e o pai da Naiara? Não cuida dele por quê?

Ph: Tá preso por assalto lá na barra os caras pegou e agora ele tá agarrado.

Fael: Entendi, mas então agora o pai do pivete é você? - Ele negou dando risada. - É ué, porque se tu tá se envolvendo com a Naiara e ela cuida do pivete que praticamente não tem pai, tu virou um pra ele pô.

Ph: Eu não cê é doido, menorzinho é pela ord mas não, só ajudo ela no que ela precisa, mas pai eu não sou não. - Falou rindo.

Fael: Pai é quem cria a pô e se tu vai ajudar a cria, tu é o pai sim! - Gastei ele que deu um tapa no meu pescoço. Nem revidei só porque ele estava com a Rebecca no colo.