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Mafê •

Ouvi a voz daquele filho da puta e já me deu uma vontade enorme de vomitar. Só a voz desse homem me dava um nojo enorme.

Fiquei sentada olhando pro nada e nem demorou pra ele entrar no quarto sorrindo, fechei a cara mesmo olhando pra ele e ele fez questão de fazer o deboche dele como sempre.

Souza: Bom dia Maria Fernanda, dormiu bem?

Mafê: Ótimo, tô me sentindo super feliz aqui! - Debochei e e ele riu.

Souza: Os meninos me disseram que você se comportou bem essa noite, trouxe pra você! - Colocou um pedaço de bolo em cima da mesa e eu nem fiz questão.

Mafê: Tá achando que eu tenho cara de que, em?

Souza: Só quis te fazer um agrado, mas se você não quiser eu levo de volta.

Mafê: Por mim. - Dei os ombros e ele se sentou na cadeira me encarando.

Souza: E a sua menina em? Tá bem?

Mafê: Você é um psicopata, um maluco, você não tem noção do quanto eu te odeio!

Souza: Vou entrar em contato com o seu namorado, ou melhor como você chama ele em? Marido, ficante ou namorado? - Me sentei na ponta da cama me inclinado pra frente e olhei pra cara dele.

Mafê: Vai pro inferno, colega.

Souza: Enfim, vou ligar pro ele. Vai querer ou não ouvir a voz dele.

Nem quis responder ele, eu queria sim ouvir a voz do Rafael, mas eu tinha certeza que o Souza estava armando alguma coisa.

Ele não ia chegar em mim do nada e perguntar se eu queria falar com o Rafael assim do nada.

Ele estava tramando alguma coisa e eu não ia fazer parte disso.

Ele continuou falando comigo algumas coisas até começar um gritaria lá fora, simplesmente do nada. Escutei vários barulhos de tiros e já sabia que ele tinha vindo.

Souza: Filho da puta. - Tirou a arma da cintura e foi abrindo a porta.

Mafê: Eu te avisei, não avisei Souza?

Souza: Você vai morrer, mas antes eu eu vou matar ele!

Ele saiu batendo a porta e eu escutei ele trancar do lado de fora, olhei pela janela vendo vários meninos correndo por ali e me sentei na cama por causa dos tir.. que as vezes acertava a janela.

Fiquei minutos esperando alguém chegar pra salva as princesas aqui da torre e depois de uns minutos alguém derrubou a porta com tudo.

Olhei assustado e vi o Pedro entrar com um menino.

Ph: E aí maluca. - Veio pro meu lado e eu dei um abraço nele.

Mafê: Você tá machucado. - Olhei pro ombro dele que saia sangue.

Ph: Foi de raspão, tá suave, você tá bem? - Concordei com a cabeça. - Caralho olha como que te prenderam. Aí Nh, vê se tu consegue alguma coisa pra quebrar isso aqui.

Ele saiu e o Pedro ficou perguntando se eu precisava de algo ou se eu estava sentido dor ou algo tipo, neguei com a cabeça e fiquei esperando o menino voltar.

A minha única preocupação no momento era a minha filha e o Rafael.

Nh: Eu não achei nada não pô.

Ph: Aí Maria, confia em mim? - Concordei com um certo medo né, Pedro é meio doido da cabeça, mas eu não podia negar né. - Eu vou atirar na corrente vira o rosto tá bom?

Ele sacou a arma e eu virei o rosto e só escutei o barulho da corrente estourando. O impacto foi tão forte que até o que prendia o meu pé estourou.

Ph: O pai é brabo. Consegue andar normal?

Mafê: Tá de boa, da pra andar suave.

Ph: Ia ter que dar de qualquer jeito, tá maluca que eu aguento carregar tu. - Falou rindo e eu debochei dele.

Pôr do SolWhere stories live. Discover now