Estava escrito | Temp. 3

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Vi as mulheres chegarem na área da piscina. Menos mal que a Lorena tava de short, dei uma olhadas nas minhas filhas porque já já vai começar o cabaré quando chegarem mais pessoas. Vi o Bernardo fechar a cara na hora. Fiquei sem entender nada.

Lorena: Oi, oi.  — ela disse simpática e parou na minha frente.

Lobão: Fala primeira dama.

Lorena: Gosta de me zoar em.

Lobão: Ninguem mandou ser a primeira dama.— sorri e dei um beijo no pescoço da Lorena.

General: E sua mãe e irmã?

Lorena: Estão chegando, o pneu do carro furou, ai atrasou tudo.

General: Vixi.

Maitê: Pai? Posso beber? Fraquinho.

General: Pode. — to 0 afim de brigar com essas meninas.

Lorena: Ja deixamos o arroz na panela, a sogra deixou os legumes cozinhando pra maionese.

Clara: Churrasco é com vocês e já tô com fome.

Mariah: O Juan olha seu filho na piscina, por favor.

Nando: Ja começou a multa.

Rebeca: E você vai olhar a Bela, Fernando.

Nando: Nem começa Rebeca, já to bebendo.

Rebeca: É assim? Então tá! — ela fez gesto com a mão pra ele esperar. Dei risada.

Lorena: Quer filho amor? Pensa bem, você não vai poder beber.

General: Tenho três filhos pra isso.

Lara: Vai nessa!

Lorena: Amor, vamos abrir o portão comigo? Eles chegaram.

General: Vamos! — ela se afastou de mim, falei com o Bernardo e saímos de mãos dadas.

Lorena: To nem acreditando que estamos aqui, curtindo. — ela apertou minha mão.

General: Quero curtir vocês, não sei o dia de amanhã.

Lorena: Cala a boca, amor. — ela disse brava.

General: Só quero vocês bem, o resto tô nem aí. — abracei ela por trás. — Posso te fazer uma pergunta? — ela concordou com a cabeça. — Acha que tá acontecendo algo entre o Bernardo e a Lara?

Lorena: Tipo?

General: Ainda não sei... mas as vezes estão um grude e depois se matando.

Lorena: Normal entre irmãos amor.

General: De sangue sim.

Lorena: Eles foram criados juntos, é praticamente a mesma coisa.

General: Tá, tá. — encerrei o assunto porque a Lorena não quer falar disso e também não vou forçar nada. Chegamos no portão e abrimos. Estava o carro do Thales lá fora.

Tuilla: Finalmente.

General: E ai cunhada.

Tuilla: Meu, que raiva! Já era pra gente ter chegado aqui a mais tempo, mas o pneu furou.

Mirela: Thales quer andar que nem um louco também, passando em todos os buracos.

General: Sogra!

Mirela: Tem caipirinha ja?

General: Ta com sede é? — ela concordou. — Tem água!
Mirela: Chato! — ela me deu um abraço rápido.

Thales: E ai irmão, suave?

General: Suave truta e você? Tudo certo com o carro?

Thales: Tranquilo irmão. Agora sim, essa porra furou bem no meio da rodovia, ficou flutuando.

General: Ai é foda. — neguei com a cabeça e vi a sobrinha da Lorena descendo do carro. Sinto ódio de mim todas as vezes que lembro que já ficamos.