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Félix: Sua vó sabia de tudo, né? — concordei com a cabeça.

Thales: Minha sogra também? — concordei. — Você cuida da minha sobrinha em!

Bernardo: Sabe que desde de quando eramos pequeno eu cuido dela.

General: Aí, chega! — falou irritado e acendeu um baseado. Procurei a Lara com os olhos e ele me encarava. — Pode ir lá que deu merda!

Bernardo: Tá maluco... — sai da roda e fui até ela. — Fala, minha gata.

Lara: A Thaynara não cansa? Te manda mensagem vinte e quatro horas por dia.
Bernardo: Não quero saber de Thaynara, Lara... — disse olhando pra ela.

Lara: Então faz ela parar de te mandar mensagem! AGORA! — ela gritou e quem estava em nossa volta, olhou.

Bernardo: Para de dar show atoa. — eu odiava passar vergonha.

Lara: Você quem sabe. — ela jogou o celular em cima de mim e saiu andando. Neguei com a cabeça.

General: Você se fudeu! — ele começou a rir e a negar com a cabeça. Sentei na cadeira e entrei no WhatsApp e tinha várias mensagens de meninas, mas só da Thaynara aberta.

| WhatsApp on |

Thay: Ber, tudo bem?
Que saudade de você.
Depois do baile não te vi mais...
Meus pais viajaram, vem dormir comigo 😋 [11h15]
Se quiser vir nem precisa avisar, a chave tá na frexa do portão.
Você já sabe, né kkkk [12h12]

| WhatsApp on |

Agora entendi o motivo da Lara estar tão puta comigo. Fiquei com a Thay por um bom tempo, mas nunca quis nada sério com ela, não faz meu tipo de mulher pra namorar.

Respirei fundo e passei a mão no rosto. Arquivei a conversa, respondi um pessoal e bloqueei o celular e fui atrás de comida.

Maitê: Bê, tem bolo de cenoura quentinho. — eu e a Matê amava bolo de cenoura quentinho.

Bernardo: Nem ia me falar, né. — disse cortando um pedaço.

Maitê: Você tava tão sério lá na piscina.

Bernardo: Sua irmã me deixa doido.

Maitê: Doido é você... porque ela é sua irmã e ficante. — dei risada.

Bernardo: Vacilona! — fomos pra sala e ela colocou Sob Pressão na Globoplay e ficamos lá assistindo.

Maísa: Eu gosto assim! — ela bateu palma. — Eu apresento a série e vocês assistem sem mim.

Bernardo: Vem cá, adotada. — puxei ela pela mão e ele veio toda toda.

Maísa: Nossa, acho o Evandro um cuzão com a Carolina.

Bernardo: Nossa! Muito! Ele chapa nos remédios.

Maitê: Eu ja tinha metido o pé na bunda dele. — eu e a Maisa se olhamos.

— AHAM! — falamos juntos.

Maitê: Quem gosta de viciado é clínica de reabilitação.

Bernardo: Só assiste, vai... — assistimos uns 5 episódios e minha vó Mirela veio nos chamar avisando que o almoço estava pronto, saímos praticamente correndo.

Era bife com batata frita, fiz meu prato e voltei pra sala. Esperei as meninas e dessa vez a Lara veio também, sentou do meu lado. Almoçamos assistindo a série ainda, recolhi as coisas e levei pra cozinha.

Lorena: Vem me ajudar a fazer pudim?

Bernardo: Você ama meu pudim sem furinho, né!?

Lorena: O melhor! — ela me abraçou e deu um beijo no meu rosto. Na divisão minha mãe ficou responsável pelos doces.

Ajudei ela a colocar as coisas na maquina de lavar louça e fomos decidir o que faríamos de sobremesa, decidimos e começamos a fazer. Eu adorava ajudar minha mãe. Fizemos gelatina colorida, dois pudins, uma torta holandesa, torta de morango, pavê de uva e um mousse de maracujá, colocamos tudo na geladeira, ela lavou as coisas e sequei.

Olhei no relógio e era 18h20, doido pra fumar um baseado, mas primeiro subi pra tomar banho. Tomei banho, sai, me sequei, passei creme no corpo e desodorante, coloquei uma bermuda acima do joelho, havaianas branca, passei perfume. Voltei no banheiro arrumei meu cabelo, escovei os dentes e desci.

Passei no carro do meu pai e peguei um baseado e fui pra piscina, onde não tinha ninguém. Sentei na cadeira e acendi o baseado.

Estava escrito | Temp. 3Onde as histórias ganham vida. Descobre agora