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General: Vai estragar nosso natal mesmo?

Lorena: Estragar porque, Caíque?

General: Tá me chamando assim porque?

Lorena: Porque é seu nome! — ela revirou os olhos. — Fala! Tô estragando porque? É vergonha que você tem de mim? É isso? Não quer que eu fique assim porque?

General: Não viaja, mano! — fechei a cara – Eu já disse que você é a mulher mais linda do mundo e mesmo assim fica pilhada nessas coisas nada haver.

Lorena: Chega! — ela me abraçou forte. — Para de brigar comigo por tudo!

General: Coloca pelo menos uma saída,  por favor! Você sabe como eu sou porra!

Lorena: Você deveria confiar em mim!

General: Eu confio, mas os cara vão olhar e eu não vou entender numa boa.

Lorena: E você pode olhar?

General: To olhando pra quem, caralho? Você é louca? — disse irritado. — Tudo mulher de bandido, você tá louca que eu vou olhar pra alguma? Você sabe como são as coisas, mulher dos outros pra mim é homem!

Lorena: Uhum.... mas olhar não arranca pedaço!

General: Mas se olhar pra minha mulher eu arranco! – sorri e ela balançou a cabeça e virou as costas indo pro quarto. Ela voltou com uma saída longa, toda transparente o que deixou ela mais gostosa, sensual e elegante. Passei a língua nos lábios acompanhando os passos dela. — Tá melhor, mas continua muito... — ela abriu a boca.

Lorena: Essa saída ou biquíni com meu rabo pra fora. Escolhe!

General: Lorena, sua filha da puta, você tá muito pra frente nessa porra.

Lorena: Isso que dá ser casada com bandido por anos.  

General: Como que é? Falou o que aí? — só observei ela ir na minha vida rebolando essa bunda gostosa.

Lorena: Disse que te amo, amor da minha vida — ela disse alto e desceu as escadas. Respirei fundo e voltei pro quarto pra pegar minhas coisas. Desci e fui tomar café. Cumprimentei quem chegou e quem já estava. Tomei café, ajudei a Lorena porque não tava nem louco de não ajudar ela, né.

General: Quer beber?

Lorena: Tô afim de ver o estrago dos outros.

General: Vacilona. Cadê Bernardo e a Lara?

Lorena: Foram correr.

General: Correr?

Lorena: Sim, General. Vem cá, vocês conversaram já? Porque tipo... na real ela é minha filha e ele seu filho.

General: Nossos filhos!

Lorena: Você entendeu... — ela encostou na pia e eu abracei ela.

General: Quer que eu converse? Eu converso! — ela sorriu. — Ele não vai machucar ela, amor.

Lorena: E nem ela vai machucar ele. — dei um beijo na testa dela. — Faz uma dose de gin? — disse toda manhosa.

General: Faço, chatinha. — demos um beijo e saímos pra piscina.

Bernardo e a Lara chegaram de mãos dadas, se separaram assim que nos viram.

Lorena: Agora que podem andar assim, não querem? — ela disse alto.

Bernardo: Vocês pediram respeito.

General: Cheio das graças né filho da puta!?

Lara: Bom dia, amores da minha vida. — ela me abraçou.

General: Tá grudando, sai. — disse brincando. Eles subiram pra tomar banho.

Lorena: Vamos pra piscina?

General: Vamos! — mal terminei de falar e ela se livrou da saída de praia, fomos de mãos dadas pra piscina, dei um mergulho e ela sentou na borda. Fiquei no meio da perna dela bebendo meu uísque e trocando ideia com o pessoal.

Quando deu 14h começou o churrasco, almoçamos, esperamos fazer digestão e jogamos vôlei na piscina.

Maitê: Joga direito, Lara! Tá tonta?

Félix: E aí, Maitê! Sossega.

General: Essa menina é encrenqueira.

Lara: Então sai da porra do jogo.

Lorena: As duas vão sair se continuar assim. Parece que são bestas! — encarei a Lorena, pense numa coisa brava quando se trata da educação dos três. Voltamos a partida e quando deu umas 18h, paramos. Encostei de novo na Lorena e ela se empendurou na minha cintura.

Estava escrito | Temp. 3Where stories live. Discover now