123

2.6K 186 8
                                    

Lorena: Você que vai me matar. Tô até com dorzinha de cabeça.

General: Não acabou, não! — ele segurou meu rosto e me deu um selinho. Caíque saiu me puxando e fomos pro quarto, ele deitou na cama e eu fui por cima já. Encaixei o pau dele na minha entrada e comecei a rebolar. — Caralho, Lorena! Continua assim! — eu ia rebolando, parava e contraia minha buceta no pau dele. Ele gemeu alto e me puxou pelo cabelo fazendo eu deitar por cima dele. Ele me deu um tapa na bunda, levantei o rosto e fiquei encarando ele enquanto eu rebolava.

Nossa sintonia era surreal, coisa de outro mundo e não demorou muito e gozamos juntos. Ele me puxou de novo e iniciamos um beijo delicado.

Enrolamos mais um pouco na cama e levantamos pra tomar banho, tomamos banho com mão naquilo e aquilo na mão. Ele saiu primeiro e eu fiquei terminando de lavar meu cabelo.

Lorena: Amor? Manda mensagem pra meninas e ver que horas vamos.

General: Cadê seu celular?

Lorena: Tá lá no sofá! — terminei meu banho e sai enrolada na toalha. Como aqui não tem nenhuma roupa, desci de toalha mesmo. — E aí? — sentei no colo dele.

General: Maitê falou que as nove.

Lorena: Tá! Quer ir?

General: Vamos assistir um episódio e tomar um vinho?

Lorena: Vamos! Pera aí. — fui no quarto e peguei dois lençóis, voltei pra sala, forrei o sofá e nos deitamos, nus mesmo. Dei play na série e ficamos assistindo e bebendo vinho, assistimos uns três episódios e bebemos duas garrafas de vinhos, nós dois já estávamos alegres.

General: Partiu? — disse colocando a samba-canção. Só concordei, me levantei, coloquei minha roupa, arrumei o sofá e saímos.

Assim que chegamos em casa eu subi pro banheiro, joguei uma agua no corpo e sai, me troquei rapidinho colocando um vestido longo preto, cabelo natural e maquiagem básica. Coloquei uma rasteirinha de brilho, passei perfume e creme nos braços.

Lara: Mãe? A gente já vai ficar lá, tá?

Lorena: Tá bom, filha. A Alice vai?

Lara: Acho que sim! Quer dizer... hoje a noite sim, mas na viagem não sei.

Lorena: Nossa! Felipe não manda nela, né?

Lara: Ela é insuportável, você precisa ver... Trata meu pai de qualquer jeito... — disse revirando os olhos.

Lorena: E seu pai?

Lara: Fica naquelas de fazer tudo, porque não tem muito contato com ela e blá-blá-blá.

Maitê: Por isso ela é mimada assim! Vontade de dar um soco nela.

Lorena: Sem agressão.

Maitê: Você vai ver hoje e depois concordar comigo. — dei risada.

Lorena: Filha! — disse repreendendo ela.

General: Vamos, mulheres da minha vida?

Lara: Vamos, homem da minha vida! — ela deu um beijo no rosto do Caíque.

Lorena: Ele é o homem DA MINHA VIDA! — encarei ela e depois ri. — Vamos! — apaguei as luzes e descemos. Dessa vez eu que fui dirigindo e o Caíque no passageiro, toda hora palpitando de como deveria fazer e eu só dava umas encaradas nele.

Caíque: Meu Deus, Lorena! Você deixa todo mundo passar na sua frente. — disse irritado

Lorena: Eu não tô com pressa! — disse nem ai.

Caíque: Mas se você deixar todo mundo passar, não vamos chegar lá nunca!

Lorena: Você que dirigir? — parei o carro no meio da avenida.

Maite: Mãe! Tá doida?

Lorena: Manda seu pai ficar quieto então.

Caíque: Para de show e liga esse carro! — vários carros começaram a buzinar, dei risada e voltei a dirigir. — Não sabe dirigir e quer inventar. — só de pirraça parei o carro novamente. — Eu vou descer dessa porra!

Estava escrito | Temp. 3Onde as histórias ganham vida. Descobre agora