118

2.9K 211 28
                                    

Bernardo: Vocês vão almoçar? Minha mãe chamou a gente pra comer lá. — disse mexendo no celular.

Lorena: Nossa! Eu vou! — encarei ela.

Bernardo: Ela fez largato no formo com batata.

General: Puta que pariu! Eu amo.

Lorena: Confirma com ela, Ber. Vou me arrumar.

Bernardo: Vamos só nós três!?

Lorena: Pode ser, filho. — só concordei.

Bernardo: Vou subir pra me trocar.

Lorena: O que você ama mesmo? — disse parando na minha frente, apoiando os braços nas minhas pernas.

General: Você todinha! Toda! — segurei o queixo dela e dei um selinho demorado. — Posso tomar banho com você? — fiz cara de pidão.

Lorena: Pode! — dei mais um selinho nela e subimos. Tomamos nosso banho, transamos no box e saímos. Me arrumei rapidinho e fiquei na cama esperando a Lorena. — Arruma a cama, pelo menos...

General: Nossa, parece que nem gozou.

Lorena: Bem gostoso! Mas arruma a cama! Agora!

General: Tá bom, gata. — dei risada e levantei. Organizei o quarto e ela ficou pronta. Peguei minha cordas.

Lorena: Você não vai levar arma pra casa da Beatriz!

General: Por segurança.

Lorena: Lá tem um bebê, Caíque.

General: Na minha casa sempre teve criança e nunca aconteceu nada com elas, não vai ser agora. — estendi a mão pra ela, ela bufou e pegou na minha mão, descemos e o Bernardo tava na sala já.

Lorena: Aaaaah, Bernardo! Pra que essa mala desse tamanho?  — ela fechou a cara.

Bernardo: Vou passar uns dias lá e viajar, mãe...

Lorena: Quando você volta? — ela cruzou os braços.

Bernardo: Lá pro dia cinco de janeiro. — neguei a cabeça.

Lorena: E você deixou, Caíque?

General: Amor, vou falar o que? É a mãe mãe...

Lorena: Mas são muitos dias! — o Bernardo abraçou ela.

Bernardo: Sabia que me amava, mas não tanto assim...

Lorena: Convencido! Vamos.

General: Vamos! — saímos de casa e entramos no carro da Lorena.

Em meia hora chegamos na casa da Bia, estacionei na frente e já fui entrando a Lorena.

General: E ai, Beatriz! — ela deu um pulo e virou pra trás.

Bia: Filho da puta! Tinha que ser você. — colocou a mão no coração.

General: Foi mal estressadinha.

Bia: Não sei como você aguenta, Lorena

Lorena: Nem dou mais moral pra algumas coisas.

General: Tem o que pra beber? — sentou na bancada da pia.

Lorena: Sai daí, Caíque. Por favor.

General: Chata abeça em. Tem o que pra beber, Bia? — foi abrindo a geladeira.

Lorena: Ah meu saco! Sai daí.

Marcos: Tem chopp! — disse entrando na cozinha, cumprimentei ele. — E aí, Lorena. Tudo bem?

Lorena: Tudo e você? — eles se abraçaram.
Marcos: Tô bem! Querem chopp?

General: Bora lá. — esfreguei uma mão mão outra e fui seguindo ele.

Marcos: Comprei pro natal e ainda sobrou.

General: Nossa, eu embrazei no natal.

Marcos: Eu fiquei tranquilo... filho pequeno, sabe como é. — coçou a cabeça.

General: Queria ter esse problema. — disse lembrando da conversa com a Lorena.

Marcos: De ter filho pequeno?

General: Tô tentando ter, mas tá foda!

Marcos: Porque?

General: Lorena já tem duas filhas, três com o Bernardo. Não quer...

Marcos: Nenhum de de vocês?

General: Não quer, tá foda! — enchi meu copo de chopp e dei um gole.

Estava escrito | Temp. 3Where stories live. Discover now