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Félix: Se alguém descobrir, vai levar porrada...— disse cantarolando.

General: Se ninguém contar, ela não vai saber.

Félix: Você mete o louco. — ele me deu um soquinho e entrou. Passei a mão no rosto e entrei também.

General: Já tá pronto?

Luísa: Tá quase!

General: Sogra! — dei um abraço na dona Mirela.

Mirela: Fala feio.

General: Sogrinha vai fazer aquele pudim de responsa né?

Mirela: Tô esperando as madames terminarem o almoço.

Luísa: Olha o tamanho da cozinha Mirela, você tá com preguiça.

Mirela: Cuida da sua vida, loira chata!

Luísa: Eu cuido, né amor? — ela olhou bem safada para o Félix.

Bernardo: E aí vó! Se controla em.

General: Tá metendo a louca, isso sim.

Lorena: Tá muito assanhada em sogra.

Luísa: Tô nada, vocês que são maldosos.

General: Vou tomar uma dose, esses papos não convém ao momento. — eles começaram a me zoar. Fui pra sala e fiz uma dose de uísque puro com gelo de coco, dei um gole e me joguei no sofá. Lorena passou subindo, levantei num pulo e fui atrás dela. Assim que ela entrou no quarto, entrei no mesmo e tranquei a porta.

Lorena: Pode parar com suas graças.

General: Que graças, Lorena? Você que acordou cheia de k.o, ou melhor dormiu.

Lorena: Com razão né, gatão. — ela disse irônica.

General: Fala direito, Lorena.

Lorena: Enquanto você colocar nossas vidas em risco vai ser assim! Agora abre essa porta!

General: Só não reclama.

Lorena: Reclamar não adianta, não! São mais de vinte anos... — ela me olhou séria e saiu do quarto. Me joguei na cama e fiquei olhando pro teto. Nessas horas bate maior brisa de sair ou não do tráfico, mas sou apaixonado por traficar, por ter esse poder.... é foda!!! Respirei fundo e levantei. Bebi o resto do meu uísque, fui pra varanda, acendi um baseado e fiquei fumando.

Quando deu umas 14h, desci pra ver se o almoço estava pronto, geral sentado na mesa já, aí que fiquei mais puto. Engoli seco e fui pro banheiro lavar as mãos, sai e fui pra mesa. Antes de sentar do lado da Lorena, dei um beijo na cabeça dela. Ouvi o Bernardo suspirando aliviado, o menor tem maior medo da gente se separar, que chega a ser surreal, sorri e sentei do lado da minha gata.

Coloquei meu nhoque com o melhor molho da vida, sugo! E enchi de queijo ralado.

Lorena: O ratinho, as pessoas querem queijo.

General: Não dá gata, melhor nhoque merece muito queijo.

Félix: Lulu arregaça no nhoque!

Lorena: Minha sogra né!

Félix: Minha mulher, parceira.

General: E o melhor papel, minha mãe!

Luísa: E olha que nem é meu aniversário pra eu ser tão elogiada em. — demos risada.

Mirela: Melhor comida que você faz, amiga.

Almoçamos trocando um papo saudável, Lorena já tava mais suave, tava me dando vários beijos e eu de quatro por ela, não dáaa! Por fim, ficamos a tarde toda jogando jogo de tabuleiro, quando deu 21h, minha sogra agitou de ir embora, mas tava sem carro.

Lorena: Vamos levar minha mãe.

General: Dormi aí sogra, aí amanhã já faz aquele café gostoso pra gente.

Mirela: Sou sua empregada não, se liga. — ela deu risada e me abraçou em seguida. — Amanhã tenho consulta cedo.

General: Então vamo aí.

Maitê: Vou ir também. — ela se despediu da minha mãe e do Félix, do Bernardo e da Lara.

General: Não é pra sair, não caralho! — disse encarando o Bernardo e ele riu todo sacana, encarei de novo ele e sai de casa.

Estava escrito | Temp. 3Where stories live. Discover now