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General.

Depois de toda conversa com o Bernardo e com a Lara, mentalizei muito normalizar o que eles tem. Estava na piscina, em um canto destacado fumando meu baseado, até ver a Lorena nadando ao meu sentido. Apaguei o baseado e deixei de lado.

General: Fala, princesa... — ela sorriu, chegou perto de mim e me abraçou. Virei ela deixando encostada na parede, Lorena envolveu as pernas dela na minha cintura.

Lorena: Tava conversando com sua mãe... sobre o ano novo. E aí me liguei que não temos nada pra fazer.

General: Vamos ver com as meninas o que elas querem fazer, já que o Bernardo vai viajar com a Beatriz.

Lorena: As meninas vão viajar também, com o pai... — sorri olhando ela.

General: Então vamos comemorar do nosso jeito. — disse colocando o cabelo dela pra trás e dando um beijo no rosto dela, descendo pro pescoço.

Lorena: Amor!

General: Estamos conversando só... — dei um chupão de leve no pescoço dela. — Mas falando sério agora. Podemos ir pra casa do mirante, ver os fogos de lá.

Lorena: Pode ser! A gente encomenda uma comidinha, só pra nós dois.

General: Fechou amor! — dei um selinho nela. — Quando elas vão?

Lorena: Dia 30, mas vão pra casa do Felipe dia 29.

General: Entendi! Bernardo vai amanhã pra casa da mãe, porque vai ir na casa de uns parentes primeiro e, depois vai pro rio.

Lorena: Vai ser diferente essa virada, sem eles pra perturbar.

General: Quem sabe a gente não faz um filho... NOSSO filho!

Lorena: Amor, sabe que nao tenho pique pra isso mais.

General: Vou morrer sem ter um filho da mulher da minha vida!? — encarei ela.

Lorena: Não fala isso, amor... — ela disse manhosa.

General: Então! Estamos esperando o que?

Lorena:  A gente as vezes não tem tempo nem pra gente.

General: Se a gente não tentar, não vamos saber.

Lorena: Caíque...

General: Você tá arrumando desculpas tem uns anos e, cada vez que passa mais vamos ficando velhos, sem disposição e entre mil coisas.

Lorena: Vamos conversar fora daqui?

General: Vamos! — ajudei ela sair da piscina e sai em seguida. Passamos na ducha pra tirar o cloro e fomos pro quarto. Tomamos banho rapidinho, nos arrumamos e sentamos na varanda. Ela jogou as pernas em cima de mim e comecei a fazer massagem nos pés dela.

Lorena: Amor, vamos combinar uma coisa.

General: Ah, lá vem. — dei risada.

Lorena: É sério, idota! — encarei ela e dei risada em seguida. — Vamos tentar engravidar até o meio do ano que vem. Se não der, paramos de tentar.

General: QUE? — levantei puto. — Estamos juntos desde seus quinze anos e nada de ter filho COMIGO!

Lorena: Caíque! Temos três filhos, está ótimo. Se não conseguirmos, tá tudo bem.

General: Você só pode tá de brincadeira. — disse rindo nervoso.

Lorena: Eu tô falando sério! — ela me encarou séria.

General: Então tá! Vamos transar quatro vezes por semana, duas vezes por dia!

Lorena: Você é completamente maluco... — ela negou com a cabeça.

General: Maluco? Eu tenho seis meses pra ter um filho seu! Não posso perder nenhuma oportunidade.

Lorena: Caíque! — fui pra perto dela e segurei o rosto dela.

General: Pode escrever amor, vamos gerar esse bebê na virada! — disse olhando fixo pra ela.

Lorena: Tá amor, tá! — dei um selinho nela.

Estava escrito | Temp. 3Where stories live. Discover now