65

4K 244 17
                                    

A Lorena não estava fazendo muita questão de ficar numa boa e eu não iria ficar pagando simpatia pra ela, não.

General: Vai rolar o que de almoço, mãe?

Luísa: Vou fazer nhoque caseiro ao molho sugo.

General: Merece até uma coquinha gelada.

Luísa: Vai comprar leite condensado pra fazer um pudim.

General: Já tô indo! — bebi um gole de café e subi. Entrei no quarto, fui direto pro banheiro. Tomei um banho tranquilo, escovei os dentes e saí enrolado na toalha. Me sequei direitinho, passei desodorante, coloquei uma cueca box preta, bermuda, coloquei meu relógio, aliança. Passei perfume, joguei uma camiseta no ombro, peguei minha arma, celular e carteira e desci.

Bernardo: Tá indo pra onde?

General: Mercadinho comprar uns bagulho pra sua vó.

Bernardo: Vou ir também. — ele levantou do sofá e veio me seguindo.

Lorena: Bernardo, compra dois energético monster azul, pra mim.

Bernardo: Vai beber né, gatona.

Lorena: Só energético. Quero ficar bem acordada! — ela disse num tom "ameaçador".

Bernardo: Tô indo.

Lara: Vão onde?

General: Você não vai, pode ficar aí.

Lara: Só quero saber onde vão... Eu hein. — a bonita tava de biquini.

General: Vai colocar uma roupa, vai que alguém chega aí.

Lara: Um sol desse, colocar roupa? Não mesmo. — ele sentou no sofá. Só revirei os olhos e sai de casa. Passei na biqueira peguei um baseado, bolei lá mesmo trocando umas ideias com os manos. Voltei para o carro, acendi e fui fumando até o mercado, quando tava quase acabando a ponta passei pro vacilão do Bernardo. Deixei ele no carro e fui pro mercado, coloquei a camiseta e entrei. Peguei um carrinho e fui pro setor de refrigerante, peguei duas cocas, uma fanta uva, uma garrafa de suco de laranja e os energéticos da Lorena. Fui pro de besteira, peguei quatro leite moça, uns chocolates para as meninas, fui pro caixa. Paguei e voltei pro carro, coloquei as coisas no banco de trás e entrei no carro e fui dirigindo sentido casa. Assim que chegamos Bernardo entrou com as coisas e eu fiquei fechando o carro.

X: Caíque? — olhei e era a Manuella, meu coração até acelerou, fazia muito tempo que não via ela.

General: Caralho, quanto tempo! — sorri.

Manuella: Faz mesmo. — ela tava com mãos dadas com uma menininha.

General: Quem é?

Manuella: Minha filha, Isadora!

General: Oi Isa, tudo bem? — abaixei na frente dela.

Isadora: Oiii. — disse risonha.

General: Tá morando onde?

Manuella: Tô morando no São José, vim ver meus pais.

General: Fica a vontade aí. Bom passeio, pequena. — apertei a bochecha da Isadora. — Pede pra sua mãe te levar no parque.

Isadora: Eba! — ela deu um pulo.

Manuella: E você? Como tá?

General: Tô bem po, mesma coisa. Só quem três filhos. — demos risada.

Manuella: Um só seu, né?

General: De sangue sim. Mas criei as duas da Lorena, né.

Manuella: Elas são lindas, nossa!

General: São pra caralho. — cocei a cabeça.

Manuella: Deixa eu ir logo. Foi bom te ver! — ela me deu um abraço rápido.

General: Vai lá. — dei um beijo no rosto dela e elas saíram andando.

Estava escrito | Temp. 3Onde as histórias ganham vida. Descobre agora