The end

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CONTÉM GATILHO🚦

General: Você quer ficar sozinha porque, Lorena!? — encarei ela.

Lorena: Eu não disse isso.

General: Você não gosta que eu fique lá e tá perguntando porque não tô lá...

Lorena: Só perguntei, zé estresse. — ela riu, eu mostrei dedo e subi. Tomei um banho, me troquei e decidi dá um tempo pra ela. Coloquei minha arma na cintura e desci.

General: Tô saindo. — dei um beijo na testa dela e sai.

Lorena: CUIDADO!

General: Sempre! — como o carro já tava na rua, só entrei, coloquei um pagodinho e fui dirigindo até a biqueira. Último dia do ano e ela estava bem movimentada. Cumprimentei quem estava por ali e entrei. O Félix tava na minha cadeira, assim que me viu levantou num pulo. — Olha a liberdade!

Félix: Máximo respeito!

General: Vai, dá licença. — ele saiu de trás da mesa, passei e sentei na minha cadeira. — Cadê a contabilidade da semana? Quanto tem no caixa!?

Félix: Cento e cinquenta mil!

General: De lucro!?

Félix: Sim! — ele disse concordando. Fiz uma conta rápida de cabeça.

General: Faz divisão de cinquenta mil para os manos e pega trinta pra você. — acendi um baseado, puxei e soltei a fumaça.

Félix: Tá falando sério!? — disse animado.

General: Tô! — dei risada

Félix: Caralho! Não sei nem como agradecer.

General: Tá ligado que você é meu braço direito, esquerdo e os caralhos!

Félix: Você é foda! — sorri, levantei e dei um abraço nele. Ficamos fumando vários baseados na salinha, mandei buscarem uma gelada e ficamos mariolando jogando vídeo game.

20h20min

General: Preciso ir! A primeira dama tá sozinha em casa e... — disse olhando o celular. — Não me mandou nenhuma mensagem!

Félix: Fudeu irmão!

General: Tá repreendido. Vou nessa! — disse pegando minhas coisas. Do nada me deu uma sensação horrível, um aperto no peito.

Félix: O que foi truta? Tá tudo bem!? — disse chegando perto de mim.

General: Me deu maior sensação ruim agora.

Félix: Para com essas brisas, parceiro. Toma uma água! — ele pegou uma garrafinha de água no frigobar e me deu. Abri e bebi em dois goles e a sensação ficava cada vez pior.

General: E... e-u preciso ir. — sai de lá correndo mais voltei. — Félix!? Se cuida e feliz ano novo!

Félix: Te amo, filho da puta! Feliz ano novo. — concordei com a cabeça e sai. Entrei em casa e fui dirigindo que nem um doido, literalmente. Parei o carro de qualquer jeito na rua e fui entrando em casa.

General: AMOOOR? — fui direto pra cozinha e ela não estava. — Lola? — fui procurando ela pela parte de baixo da casa. — E AÍ, LORENA! — eu já tava puto porque geral aqui em casa é cheio dessas brincadeirinhas de se esconder e eu odeio! Subi correndo e fui abrindo as portas, entrei por último no nosso já que é a última porta. Quando abri vi a Lorena caída no chão e do lado VÁRIOS, VÁRIOS REMÉDIOS. Me joguei do lado ela, puxei ela pro meu colo e comecei a dar vários tapinhas no rosto dela na tentativa de acordar ela. — Lorena, não faz isso comigo não, amor. — eu já tava chorando desesperado. — Caralho! caralho! — disse procurando meu celular, liguei pro resgate, falando tudo embolado. Fiz as primeiras manobras, mas nada acordava a Lorena e eu já estava perdendo real as esperanças. — AMOR, NÃO FAZ ISSO COM A GENTE! PELO AMOR DE DEUS! — disse sacudindo ela mais um vez e nada. O corpo dela já estava gelado.

Estava escrito | Temp. 3Where stories live. Discover now