Estava escrito | Temp. 3

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Cumprimentei o pessoal que já estava ali no salão.

Marcos: Já falei que não gosto dessa Ariane, Beatriz! — O Marcos odiava a Ariane com força.

Beatriz: Amor, ela é minha conhecida de anos... Desencana!

Marcos: Vai ficar aqui contra meu querer. — ele me olhou fixo, respirei fundo e dei um selinho nele. Sai andando e deixei ele com meus sogros, fui na porta e estavam chegando o Ber e as meninas.

Beatriz: Arruma essa cara Bernardo!

Bernardo: Como? Essa filha da puta quer sair pelada.

Beatriz: Bernardo! — falei repreendendo.

Lara: Tia! — ela passou na frente dele e me abraçou. — Feliz aniversário.

Beatriz: Obrigada gata! - nos soltamos e abracei a Maitê.

Maitê: Parabéns cheirosa, tudo de bom.

Beatriz: Obrigada cheirosinha. — dei um beijo no rosto dela e nos soltamos, por fim abracei o Bernardo.

Bernardo: Feliz aniversário minha vida! Amo você, sabe disso! — apertei ele forte e deixei algumas lágrimas escorrerem.

Beatriz: Você é tudo pra mim, Bê. — susurrei mais algumas palavras e soltei ele. — Vai la comer com as meninas

Essa festa está sendo do jeitinho que sonhei todos esses anos.

Ariane: Acertou na mega em amiga!?

Bia: Lutei né, gata!

Ariane: Tem sorte, primeiro o General e depois o Marcos. — revirei os olhos.

Bia: Pois é! — sorri sem graça e revirei os olhos. Deixei ela na mesa e sai andando. Peguei uma taça de champanhe e fui atrás da minha mãe.

Laila: Vai falar que horas? — Minha mãe estava mais ansiosa que eu.

Bia: Já já, tô nervosa!

Laila: Não mais que eu... depois de anos.

Bia: Aí nem fale, tudo de novo. — respirei fundo. Senti alguém me abraçando por trás e era o Marcos.

Marcos: Tudo de novo o que, princesa? — passou a barba em meu pescoço.

Bia: Não aguento mais não. Vem! — sai puxando minha mãe e meu amor. Deixei eles em frente ao palco que estava tocando pagode e subi. O grupo parou, peguei um microfone, respirei fundo e tomei coragem pra falar. — Primeiro de tudo quero agradecer todos que estão aqui, cada um tem um espacinho no meu coração e fazem parte de quem sou! — sorri. — Segundo, agradecer meu primeiro amor. — sorri para o Bernardo e ele retribuiu. — Meu segundo grande amor, Marcos. Que me ajudou a ser quem eu sou hoje. — disse olhando fixo pra ele e o mesmo sorriu forte. — Minha mãe, nem preciso falar nada né!? Tudo pra mim! — sorri e ela estava limpando o rosto. — Sogrinhos e cunhada, que me adotaram, literalmente. — demos risada. — E não menos importante, meu Juan! — passei a mão na barriga e o pessoal começaram a pular, a gritar, assobiar e o Marcos me olhando sem entender. Larguei o microfone e pulei no colo dele.

Marcos: É sério amor? Tá falando sério?