Estava escrito | Temp. 3

73

Bernardo.

Fazia muito tempo que eu não tinha um tempinho sozinho com a Lara, então decidi reservar um lugar maneiro pra gente ir.

Já tinha desenrolado com a Maitê e o César, eles serão nosso alibe. Passei no quarto dela, peguei a bolsa e desci, coloquei no porta malas do meu quarto.

Em cinco minutos o pessoal já estava na garagem pra sair.

Bernardo: Quem vai no meu carro?

Maitê: Eu!

Luísa: Eu também vou!

Félix: E eu né.

Luísa: Vai fazer a segurança do meu filho, amor. Por favor... — disse segurando o rosto dele e dando um beijo.

Lara: Vou com o Bernardo, também!

General: Não! Você vai comigo.

Lara: Pai do céu! — ela bufou.

Lorena: Amor, tá demais essa paranoia aí.

General: Tô não, pode apostar. Nunca estive tão certo do que tá na minha cabeça. — na hora senti um arrepio nas minhas costas e a Maitê apertou minha mão.

Bernardo: Então vamos, né!?

Luísa: Vão com Deus. — ela deu mais um beijo no Félix e o pessoal foi entrando entrando carros. — Fala aí... o que seu pai viu? — disse assim que fechou a porta.

Bernardo: A gente só tava deitado na cama conversando, sem maldade. Eu juro!

Luísa: Vai deixar ele pegar coisa pior ou vai falar logo? — ela ia me encarando enquanto eu dirigia.

Bernardo: Por mim ele já sabia desde o primeiro beijo, o problema é a Lara.

Maitê: Eu entendo ela, sabe!? O Caíque tem a gente como filha, ele jamais perdoaria isso.

Bernardo: Ela não tem que perdoar nada, Maitê! — disse grosso e encarei ela pelo retrovisor. — Quando ele sacaneou a Lorena com minha mãe, ele não pensou em perdão.

Maitê: Olha como fala da minha e da sua mãe, eu em.

Bernardo: Ele não pode me julgar porque sou apaixonado por quem não deveria.

Luísa: Isso é! Pecador como ele é....

Maitê: Isso vai sobrar até pra mim.

Luísa: Vamos sofrer na hora, né?

Bernardo: Vamos! — sorri firme. Em 10min chegamos na churrascaria. Cumprimentei a vó Mirela, Thales e a tia Tuilla, dando parabéns.

Quando deu umas 16h30min, decidimos ir embora. Maitê inventou que queria ir no shopping, depois de muito custo meu pai deixou. Encontrei o César distante da churrascaria e deixei ela com ele.

César: Irmão! Se cuida!

Bernardo: Pode deixar. — dei um abraço nele.

Lara: O que você tá planejando?

Bernardo: Só quero curtir um pouco você, faz tanto tempo....

Lara: Nossa! Muito! — ela disse com um ar triste, passei uma mão no rosto dela de leve.

Bernardo: Vamos aproveitar hoje, minha gata!— paramos no farol e eu dei um beijo rápido nela. Fui dirigindo sentido ao motel que reservei uma suíte top.

Lara: Eu não acredito! — disse assim que paramos na frente do motel. — Você tá doido, amor?

Bernardo: Tô doido de saudade, da minha mulher... isso sim! — nem preciso falar que ela sorriu toda boba né. Entramos no motel e paramos na garagem da suíte reservada.

Sai primeiro, peguei a bolsa com os bagulhos da Lara, dei a volta e abri a porta do carro.

Lara: Vida! Você pensou em tudo. — dei uma risadinha e puxei ela pela mão. O quarto era o mais top que já vi!