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"Ah, Injunnie, relaxa! É só um jogo..."
🜲
"Na Jaemin" O Huang já estava estressado (nenhuma novidade até então).
Tinham passado tanto stress para conseguir um dia de folga, convencer Jisung a passar o dia na casa de Chenle e subornar Chenle com a promessa de jogar basquete com ele no fim de semana (mesmo que Renjun ficasse ainda mais estressado só de pensar). Sem falar que precisaram prometer que contariam tudo para Haechan depois, em troca do Lee distrair o manager por um dia inteiro (Jaemin provavelmente contaria tudo sempre, se o chinês não tivesse ameaçado a saúde de suas partes privadas caso dissesse uma palavra sobre o que eles faziam na intimidade). Tudo isso, para finalmente estarem sozinhos.
E quando Jaemin os levou até a sala, ao invés de um cenário romântico ou sexy...
"Uno. Você quer jogar Uno. Sério!?"
Jeno riu. "Eu achei que a gente tava bem. Nana, esse jogo destrói relacionamentos!"
Indignado com o ataque, o Na logo tratou de se defender.
"Eu queria jogar strip poker, mas a gente não sabe jogar poker, de que adianta?" Sorriu de modo felino, levantou as sobrancelhas duas vezes. "Então vamos fazer um strip uno! Sexy"
Renjun semicerrou os olhos, mas o modo desajeitado que cruzou os braços denunciou que estava pensando na proposta. Linguagem corporal, àquela altura, já era mais que o suficiente para os namorados que se conheciam bem.
Jeno se aproximou da pequena mesa de centro que estava no tapete da sala, parecendo inocente com as cartas empilhadas em um canto. Olhou para Jaemin, antes de dar um sorriso ladino.
"E o que você trouxe aí? Você nunca carrega bolsa." Apontou para a mochila nas costas do mais novo.
Jaemin sorriu de um jeito que dizia problema e foi se sentar no chão, escolhendo o lado da mesa que podia apoiar as costas no sofá (os namorados sempre o deixavam ficar no melhor lugar, sempre cuidando de suas costas - por mais que brincassem que ele parecia um velho).
"Só algumas coisas pra ficar mais divertido. Por exemplo-" Tirou um pote pequeno de nutella, mostrando com o simples fato que estava disposto a fazer bagunça. Depois vieram algemas felpudas (e rosas, mas quase tudo que Jaemin comprava era rosa) e arquinhos com orelhas que o Na havia trazido como souvenir de uma gravação do Dream.
"Nana..." Renjun trocou o apoio de um pé para outro, parecendo desconfortável. Um sorriso suave adornou os lábios de Jeno, que abaixou os olhos até as calças do chinês. Sabia muito bem que desconforto era aquele.
O Lee deu duas batidinhas no chão e, relutante, Renjun se aproximou e sentou-se também no grande tapete.
"Se eu não ganhar nenhuma vez, sério-" O Huang disse e, se fosse uma situação normal, teriam achado graça do menor ser tão pavio curto. Mas não era uma situação normal. E sabiam que quando Renjun ficava irritado no quarto, ficava mandão, autoritário.
