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Parabéns para quem acertou o que inspirou esse capítulo (quem tá no meu insta deve estar com zero surpresas ashusahushuas). Lhes apresento MarkHyuck em: o date anual que fez o fandom delirar
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🜲
Sinceramente, Mark as vezes ficava emotivo ao pensar no dia que beijou Donghyuck pela primeira vez.
Lembrava de como tinham orbitado em torno um do outro por semanas... semanas não, anos antes que tivesse 127% de certeza que o garoto gostava de si do mesmo jeito que gostava dele. Gostava demais.
Lembrava de ter perdido seu chão quando Haechan se afastou de si. Sempre soube que ele era seu melhor amigo, e que era parte essencial de sua vida, mas nunca tinha tido tempo sequer de imaginar o que era sentir saudades dele. Sempre soube que gostava de passar tempo junto com Donghyuck (mesmo que fosse discutindo), mas nunca tinha sido privado para perceber o quanto realmente aquele tempo era essencial. Sempre tinha tido o coreano ao seu lado, mas nunca quis que ele se afastasse.
Lembrava de ter perguntado se Haechan estava triste com alguma coisa para Johnny, Taeil e até para os dreamies (esses últimos, obviamente, foram perda de tempo, porque quem não queria lhe cobrar para dar uma dica, queria dar informações falsas ao líder). Por fim, concluiu que o Fullsun não estava agindo de modo diferente com mais ninguém. Só com ele. E aquilo doeu.
Lembrava de ter ido atrás dele. Sempre iria atrás dele. Provavelmente não se importaria de ir até o fim do mundo, desde que fosse com ele. Porque se Deus o fez sair do Canadá para ir para o outro lado do mundo, só para colocar Donghyuck de novo e de novo e de novo em seu caminho... como negar a realidade? Eles era natural.
Lembrava dos olhos cheios de lágrimas quando o garoto que iluminava seu mundo disse que não queria ser um incômodo em sua vida. O peito de Mark doeu de modo quase físico, como se uma flecha tivesse passado ali. Pode ter sido a dor da flecha do cupido? Porque Mark jurou que seus pés levitaram quando abraçou Donghyuck, que mil pétalas de rosa voaram no ar quando sentiu o cheiro do cabelo do menino, que anjos começaram a tocar harpas quando caíram emaranhados no sofá. Pensou até que tinha ido para o céu quando se deitou na cama depois, pele ainda formigando do contato prolongado com Haechan, como o calor que permanece depois de um dia de sol. Haechan era o sol, que finalmente tinha saído de trás das nuvens.
