1.0 - Início de tudo.

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Encaixando a chave na fechadura da porta, Bucky a girou, entrando no apartamento, a seguir

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Encaixando a chave na fechadura da porta, Bucky a girou, entrando no apartamento, a seguir. Por um momento, não fez nada a mais do que ficar parado, no hall de entrada, no escuro. Então, seus dedos enluvados procuraram o interruptor na parede e, com um estalo, a luz do corredor se acendeu. 

Bucky caminhou pelo pequeno corredor de cerca de um metro, até alcançar a sala, enquanto tirava o boné, o casaco e as luvas. Se encaminhando para o sofá, Bucky jogou o corpo exausto nele, soltando um longo suspiro, aproveitando a meia claridade do ambiente para descansar os olhos. 

Céus, estava cansado. 

Havia cerca de vinte dias que era dono daquele apartamento. Procurando Evelyn, Bucky recebeu a escritura da moradia com seu nome, as informações da conta que continha um bom dinheiro e mais alguns pormenores. 

Quando Bucky chegou ao prédio de paredes claras, ele se deu conta de que, embora soubesse que o apartamento existia, nunca tinha ido lá. Então, por momentos, pensou em desistir dessa ideia maluca e sumir do local.

Aquele apartamento teria as coisas de Steve. Era dele. Não de Bucky. 

Por fim, se lembrou da promessa que fez no túmulo e subiu os quatro andares, parando em um corredor que continha quatro apartamentos, dois dando vista para a frente e dois para trás do prédio. 

O de Steve (No caso, o agora de Bucky) dava vista para a frente e ficava ao lado de uma porta pintada de rosa choque. De vez em quando, ouvia barulhos no apartamento vizinho, o que indicava que ele tinha vizinhos. A indicar pelas vozes, eram duas mulheres que gostavam bastante de um cantor chamado Bruno Mars. Ele até mesmo se pegou cantando uma música dele outro dia de tanto que ouvia música alta. 

Nos primeiros treze dias, estava solitário e completamente triste. Passava as horas olhando para as paredes e só saiu para fazer compras quando o estoque de entalado que não estava vencido, acabou. E foi aí que ele se deu conta de que não fazia ideia de como fazer compras decentes. 

Natasha Romanoff tinha sido bem empática ao se oferecer para o acompanhar, muito embora, tenha sido levemente constrangedor. Os dois evitaram falar sobre qualquer coisa que não fossem as compras, o que fez com que tivessem longos momentos completamente em silêncio. 

Foi só no final do "encontro" que Natasha deixou claro que ele poderia contar com ela e com Sam à vontade e para qualquer coisa. Não que ele achasse isso, mas concordou por concordar. Também ouviu ela sugerir que ele comprasse um celular e ponderou essa idéia durante algum tempo. 

Mas foi só quando Fury precisou aparecer no apartamento porque não conseguia se comunicar com ele, que Bucky percebeu que, realmente, precisaria de um celular ou ia acabar acordando duas da manhã sempre que quisessem falar com ele. 

Take Me To Church ¹. Where stories live. Discover now