23. Sensação de desespero.

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Tudo que Bucky queria naquela manhã chuvosa de quarta feira, era um pouco de paz enquanto ele encarava o teto de seu quarto, após ter uma noite inteira de pesadelos tão vividos e reais, que por segundos, ele se perguntou se era melhor ligar para I...

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Tudo que Bucky queria naquela manhã chuvosa de quarta feira, era um pouco de paz enquanto ele encarava o teto de seu quarto, após ter uma noite inteira de pesadelos tão vividos e reais, que por segundos, ele se perguntou se era melhor ligar para Isabelle e verificar se estava tudo bem. 

No entanto, estava sentado há meia hora, ouvindo um sermão enorme de Natasha, sobre a promessa que tinha feito para Steve e do quão irresponsável foi se apaixonar por Isabelle. 

Ele mataria Sam Wilson assim que tivesse oportunidade. Na verdade, enquanto Natasha andava de um lado ao outro da sala apertada, Bucky observava Alpine correr atrás de Natasha por causa dos cadarços desamarrados dos tênis dela. Mas sua cabeça estava pensando na melhor forma de matar falcões esgoelados. 

-Nat… - Bucky suspirou, cansado, atraindo a atenção para si. - Eu já sei disso tudo e tô me sentindo péssimo por isso. Será que a gente pode acabar com o assunto?! 

Natasha pôs as mãos na cintura, encarando o homem seriamente. Alpine, finalmente, alcançou o cadarço, comendo o tênis de Natasha, que nem mesmo percebeu. 

-Promete que vai ligar para ela e esclarecer a verdade! 

-Mas eu não sei se quero contar a ela que me apaixonei! - Bucky protestou, xingando baixo…- Porra… Eu queria ter um tempo para mim, sabe?! Só para pensar! 

-Você tem que, ao menos, avisar que acabou, Bucky. Ela não pode ficar segurando a porta de entrada da vida dela para sempre, sem saber se você foi embora mesmo ou vai voltar. 

Ele assentiu, entendendo. Havia sido a mesma coisa que a psicóloga disse: Não podemos obrigar ninguém a ficar nas nossas vidas, mas as pessoas merecem ao menos um aviso de que aquilo que tinham, acabou. 

-Eu sei. Eu vou ligar para ela e falar a verdade. Ou parte dela, no caso. 

-Faz isso agora, Bucky. 

Natasha insistiu, pegando o telefone fixo do suporte. Ela esticou o objeto na direção de Bucky, o encarando, seriamente. O homem hesitou, lambendo os lábios. 

Doía muito pensar em não ver mais Isabelle. Mas doeria mais ainda se ficasse vendo enquanto ela se apaixonava por outra pessoa. Afinal, era mesmo só uma paixão idiota: Ia doer, mas ele não morreria por ela. 

Com um impulso de coragem e movido pelo pensamento de que era muito mais fácil superar se ele cortasse o mal pela raiz, Bucky discou o número de Isabelle. O celular caiu na caixa postal sem nem tocar. 

-Caixa postal… - Ele informou, olhando as teclas do telefone. 

-Liga para a casa. 

Take Me To Church ¹. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora