Nunca foi fácil para Bucky Barnes lidar com todas as lembranças, pesadelos e medos provocados pelo efeito da Hydra em sua vida, mesmo que não houvessem mais indícios em sua mente. Mas ser Blipado, voltar à vida e ainda ter que lidar com a morte repe...
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A sensação de estar sendo observado incomodou levemente Bucky, o tirando do estado de semiconsciencia que se encontrava: Sonolento demais para estar acordado, consciente demais para estar dormindo.
Lentamente, o homem abriu os olhos embaçados pelo sono de uma noite inteira de inércia. A claridade solar que se infiltrava pelas frestas da cortina fizeram com que Bucky fechasse os olhos, piscando incessantemente, até se acostumar.
Seu olhar desembaçou e a primeira coisa que Bucky fez foi abaixar o olhar para seu peito, onde olhos verdes brilhantes o observavam, em silêncio. Erguendo o canto do lábio, Bucky murmurou um "Bom dia!", o que fez Isabelle murmurar um "Bom dia!" de volta.
Os dedos gelados dela desenhavam círculos e formas geométricas sem sentidos pela pele de sua barriga e das suas costelas. As unhas fizeram um caminho leve, que o deixou arrepiado, enquanto sentia, aos poucos, seu corpo saindo do estado de inércia. O braço de vibranium estava jogando pelas costas de Isabelle e ele brincava com a gola da blusa velha que ela usava naquela manhã.
Olhando ao redor, Bucky constatou que a foto de Steve ainda estava de cabeça para baixo. Também reparou no horário: O relógio digital em cima da cômoda marcava nove e meia da manhã. Acompanhando o olhar dele, Isabelle comentou:
-Você parecia cansado, sabe? E estava dormindo tão profundo… Não quis te acordar. Eu não trabalho hoje, então… Pensei que você não ia se importar.
Bucky continuou com o canto do lábio erguido em um sorriso presunçoso e convencido quando puxou a mulher pelos ombros, depositando um beijo suave sobre a testa dela.
-Tudo bem. Eu só… É que nem me lembro quando foi a última vez que dormi tantas horas seguidas.
-É, eu imaginei que não. - Isabelle sussurrou, espalmando a mão pelo peito dele, em um carinho automático. - Posso te fazer uma pergunta?
-Já fez. - Bucky sorriu, mexendo nos cabelos castanhos. - Mas pode fazer quantas quiser, minha linda.
Isabelle assentiu, voltando a desenhar formas geométricas pelo peito dele.
-Foi bom?
-O sexo?
-É… Quer dizer…
-Tão bom que se você quisesse tirar as roupas agora e partir para uma segunda rodada, eu posso me animar em alguns segundos.
