32. Run Away

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Quando Bucky chegou ao quarto do Hotel, Isabelle desligou a tela do celular fingiu que estava dormindo, ignorando o chamado dele. Não aguentaria outro sermão ou puxão de orelha. Ela sabia o quanto tinha errado em ir lá sozinha, depois de atacar uma agente da Shield. Mas não se arrependia e faria quantas outras vezes fossem necessárias se precisasse salvar Bucky. 

Como ela não o respondeu, Bucky foi direto para o banheiro, provavelmente, tomar um banho. Isabelle virou o corpo e abraçou um dos enormes e pesados travesseiros, deixando algumas lágrimas rolarem. Sempre fazia tudo errado e aquela situação não era uma exceção. Talvez, ela achou que fosse se sentir bem e satisfeita consigo mesma, mas tinha acabado se sentindo culpada. Só naquele momento em que ficou sozinha, conversando com alguns amigos pelo celular, havia se dado conta do quão perigoso foi. 

Ela suspirou, cansada. Seu biso e sua bisa sempre fizeram parecer que ser herói era fácil e satisfatório, mas… Quem ela estava tentando enganar quando decidiu que podia ajudar? Ela não era uma heroína. Era só uma Civil comum e burra que recebeu treinamento a nível militar. Só isso. 

Bucky vestia apenas uma cueca e o roupão do hotel quando, enxugando os cabelos e chegando na porta do quarto, percebeu que Isabelle chorava. Ele sentiu seu coração quebrar e largou a toalha que usava para enxugar o próprio cabelo em qualquer canto, sentando na cama, atrás dela. Ele pôde perceber que Isabelle tensionou o corpo, tentando segurar o choro, mas soluços escapavam dela. 

Bucky deitou, com cuidado por causa do ombro inflamado, atrás  de Isabelle, envolvendo a cintura dela e puxando o corpo pequeno contra ele. Bucky inspirou o perfume que emanava do pescoço dela e a abraçou, apertado, enquanto Belle ainda chorava. 

-Quer conversar, Bonequinha? - Bucky perguntou, depositando os lábios no ombro dela. 

Isabelle hesitou e deu de ombros, brincando com a costura do travesseiro. Sua voz saiu chorosa. 

-Você está com raiva de mim. Não está? 

-Meu Deus, Belle! Não! - Bucky abraçou mais a sua namorada, beijando o pescoço dela antes de apoiar o queixo na curva do ombro. - Por que você acha isso?! 

-Eu fui muito idiota. E fiz um montão de merda… Será que vou ser presa? 

Bucky suspirou e negou, correndo os dedos pela lateral do corpo dela. 

-Acredito que não, amor. É por isso que você está chorando? 

Isabelle negou e virou de frente, com a barriga para cima e a cabeça no braço dele. Bucky sorriu, automaticamente, enquanto beijava a pontinha do nariz da namorada, dando graças a Deus de estar tudo bem com ela. 

-É que… Eu to me sentindo uma idiota e… Ah, Bucky, deixa! É bobo! 

-Meu Bem… - Bucky fez um leve carinho em seus lábios e sorriu, demonstrando todo o amor que sentia em seu peito através do olhar. - Se te incomoda, não é bobo! 

Isso fez Isabelle sorrir amplamente, levando as mãos ao rosto de Bucky e o puxando para ela. Então, se deu conta de que tinha dias que não o beijava, não o tocava e muito menos, o abraçava. E ela sentiu falta disso. Deus, como sentiu. 

Alternando o olhar entre os lábios desenhados e os olhos azuis que a encaravam como se Isabelle fosse a única coisa que importava no mundo, ela o puxou para perto, selando seus labios. Bucky apoiou a mão no pescoço dela e aprofundou o beijo que era leve e calmo, mas com tanta paixão e carinho… 

Isabelle soltou um gemido alto quando a mão de Bucky desceu pelo seu pescoço e apertou seu seio. Ela fechou os olhos e deixou o corpo cair na cama, sentindo ele lamber e chupar seu pescoço. A mão de Isabelle desamarrou o roupão e seus dedos acariciaram o membro duro por cima da cueca que estava tensionada para frente, em puro desejo. Isso fez ela rir, soltando a boca dele. 

Take Me To Church ¹. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora