04 [ex•ce•ção] (!)

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[desvio de uma regra ou de um padrão convencionalmente aceito.]

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CHARLOTTE

Ele tentou me agarrar no elevador do meu prédio, mas eu não deixei por conta das câmeras de segurança. Além do mais, nós teremos o restante da noite pra fazer isso, então por que a pressa?

Assim que entramos no meu apartamento, eu mesma o agarrei, o encostando na porta. Harry, no entanto, cortou o beijo para poder colocar seu violão no chão com cuidado. Assim que o instrumento estava bem depositado abaixo, ele me pega pela cintura e me coloca contra a parede, queimando seus olhos nos meus.

"Você vai querer mentir para o seu vizinho de novo sobre o barulho na parede?" Ele pergunta, enquanto tira meu casaco dos meus braços, até que o mesmo caia aos meus pés.

"Talvez. Vamos ver onde isso vai dar." Respondo, não querendo fazer um roteiro sobre onde irei foder.

Ele inclina o rosto até o meu e toca meus lábios com os seus devagar, mas ao invés de me beijar, ficar me provocando, exalando seu ar quente, roçando os lábios nos meus, mordiscando os mesmos. Eu não resisto e agarro sua nuca, fazendo ele me beijar de vez, querendo sentir o gosto de sua língua na minha. Ele me dá esse prazer.

Meu cabelo é puxado pela nuca e minha cabeça se inclina pra trás. Harry leva sua boca faminta até o meu pescoço e beija todos os meus pontos mais sensíveis, sugando, mordiscando e lambendo onde pode. Ele desliza a outra mão até a minha bunda e me aperta, logo me fazendo encostar na parede, de forma que minhas costas ainda estejam arqueadas pra trás. Sem aviso, ele pega no meu quadril, tirando sua boca do meu pescoço, e me faz virar de costas pra ele, colocando a mão na minha cabeça, para mantê-la no lugar.

"Algum problema quando eu toco em você assim?" Pergunta no meu ouvido, já que está sendo mais vivaz do que na primeira vez.

"Não. Pode continuar." Garanto a ele, gostando que ele realmente tenha me perguntado isso.

"Tudo bem." Murmura, logo me tirando da parede e colando meu corpo no dele. Sua boca acha o caminho até a minha nuca e ele me beija, sempre dando mordiscadas que me arrepiam.

Sua canhota agarra minha mandíbula para manter minha cabeça contra seu peito e a destra sobe pelo meu abdômen, até chegar nos meus seios ainda cobertos pela blusa. Eu não estou usando sutiã hoje também e ele pode sentir isso, brincando com o formato dos meus seios, só me aquecendo pra que o mesmo possa me usar depois. Agarro seu cabelo, mantendo sua boca no meu pescoço, a medida que ele anda pela sala comigo.

"Você faz isso de propósito?" Pergunta, ainda massageando meu seio com sua mão grande. "Porquê sabe que eles ficam mais convidativos sem o sutiã?"

"Eu faço isso porque eu quero, não para instigar alguém." Conto, sentindo que chegamos ao lado do sofá.

"Hum." Faz no meu ouvido, logo me virando de frente pra si novamente. "Mas posso confessar algo?" Ele agarra minha cintura, falando contra meus lábios. "Eu fiquei me imaginando tirando essa blusa do seu corpo o dia todo, só pra ver os seu seios e poder coloca-los na boca."

Sua tal confissão me faz esquentar ainda mais.

"E como você teria feito?" Pergunto de propósito, fitando seus lábios umedecidos pelo beijo.

𝗙𝗲𝘁𝗶𝘀𝗵 • H.S.Where stories live. Discover now