14 | Ajuda

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- Vocês conseguem fazer isso por mim ? - Ambêr tocou suas mãos nos ombros de cada um dos amigos. Thomas tinha a cor de pele em um tom escarlate, assim como Anna que mal se segurava em pé. - Por favor, eu não consigo sem a ajuda de vocês, eu imploro.....

Ela estava sozinha. Dumbledore havia dado a ela uma missão suicida, havia a deixado a mercê. Sozinha. E agora corria o risco de não receber ajuda dos seus melhores amigos. Os dois a sua frente se olharam por breves segundos antes de se virarem completamente decididos.

- Eu preciso da ajuda de vocês. Eu juro que se me ajudarem eu explico tudo para vocês, tudo mesmo. - Ela pediu suplicante.

- Tem certeza do que está dizendo, Ambêr ? - Thomas quis saber.

- Certeza absoluta. - Ela acenou positivamente para o amigo.

Ela escutou Anna bufar.

- Iremos ajudar. - Anna respondeu um pouco aflita. Ambêr sorriu contente. - Mas eu realmente espero que não esteja enganada.

Dito isso Ambêr começará a mecher no decote das vestes, puxando de dentro dele uma corrente de ouro muito longa e fina.

- Anna e Thomas venham aqui, rápido. - disse ela com urgência. - Depressa. - os dois amigos foram até a ruiva completamente confusos. Ela estendia a corrente. E Thomas viu que havia pendurada nela uma minúscula ampulheta..

- Tome...

Ambêr atirara a corrente em torno do pescoço de Thomas e logo em seguida de Anna

- Pronto? - disse a ruiva ofegante.

- Que é que estamos fazendo? - perguntou Thomas completamente perdido.

- Acho que em estamos prestes a voltar no tempo. - Reclamou Anna surpresa.

Ambêr girou a ampulheta três vezes. O corredor escuro desapareceu. Ambêr teve a sensação de que estava voando muito rápido, para trás. Um borrão de cores e formas passou veloz por ela, seus ouvidos latejaram, ela tentou gritar, mas não conseguiu ouvir a própria voz...

E então sentiu que havia um chão firme sob seus pés, e todas as coisas tornaram a entrar em foco...

Ela se achava parado ao lado de Thomas e Anna no saguão deserto do castelo e um feixe de raios dourados de sol que entrava pelas portas de carvalho abertas incidia sobre o piso de pedra.

Thomas olhou agitado para os lados à procura de Ambêr, a corrente da ampulheta machucando seu pescoço.

- Ambêr, que...?

- Aqui! - a garota agarrou o braço de Anna e Thomas arrastando-os pelo saguão até a porta do armário de vassouras; abriu o armário, empurrou os dois para o meio dos baldes e esfregões, e fechou a porta depois de entrar.

- Quê... como... Ambêr, que foi que aconteceu?

- Voltamos no tempo. - Sussurrou ela, tirando a corrente do pescoço de Anna no escuro. -Três horas...

- Eu te falei, você não me escuta - Falou Anna fazendo Thomas levantar a cabeça.

- Psiu! Ouve! Tem alguém vindo! Acho... acho que deve ser o trio!

Ambêr tinha o ouvido encostado na porta do armário.

- O que o trio estaria fazendo aqui ? - Thomas empurrou um balde para o lado.

- Lembra que ela falou que depois explicava, acho que isso se encaixa.

- Passos pelo saguão... é, acho que são o trio indo para a casa de Hagrid!

Diário de uma Weasley Onde as histórias ganham vida. Descobre agora