Todos olharam para trás ao alcançarem as árvores. Os manifestantes sob a família Roberts eram mais numerosos que nunca; os garotos viram os bruxos do Ministério tentando chegar aos bruxos encapuzados no centro, mas encontravam grande dificuldade. Aparentemente estavam com medo de executar algum feitiço que pudesse fazer a família Roberts despencar. As lanternas coloridas que antes iluminavam o caminho para o estádio tinham sido apagadas. Vultos escuros andavam perdidos entre as árvores; crianças choravam; ecoavam gritos ansiosos e vozes cheias de pânico por todo o lado no ar frio da noite. Harry se sentiu empurrado para cá e para lá por pessoas cujos rostos ele não conseguia distinguir. Eles ouviram Ron dar um berro de dor.
- Que aconteceu? - perguntou Hermione ansiosa, parando tão abruptamente que Harry quase deu um encontrão nela. - Ron, onde é que você está? Ah, mas que burrice.......... Lumus!
Ela iluminou a varinha e apontou o fino feixe de luz para o caminho. Ron estava
esparramado no chão.- Tropecei numa raiz de árvore - Disse ele aborrecido, pondo-se de pé.
- Ora, com pés desse tamanho, é difícil não tropeçar - Disse uma voz arrastada às costas deles.
Harry, Ron e Hermione se viraram rapidamente. Draco Malfoy estava parado aparentemente sozinho perto deles, encostado a uma árvore, numa atitude de total descontração. Os braços cruzados, parecia ter estado a contemplar a cena no acampamento por uma abertura entre as árvores. Ron disse a Malfoy que fosse fazer uma coisa que Harry sabia que o amigo jamais teria se atrevido a dizer na frente da Sra. Weasley.
- Olha a boca suja, Weasley - disse Malfoy, seus olhos claros reluzindo.
O trio se virou.
- O que faz aqui, Malfoy ? Pensei que pessoas ricas como você eram as primeiras a aparatar, nessas situações. - Disse Hermione com escárnio.
A expressão divertida de Draco se fechou.
- Não lembro de ter falado com você...... e sim nós somos os primeiros a aparatar. Não precisamos lidar com nada, para isso serve os empregados.
Ele sorriu malicioso.
- Vá embora, Malfoy. Se não......
O loiro o cortou.
- Sinto pena sabe.......... além de levarem destruição aonde vão, são amigos infiéis que uma hora ou outra vão deixar um pra trás.
- Você não sabe de nada que fala, Malfoy. - Rosnou Ron.
O loiro alargou o sorriso.
- Por que fala isso com tanta certeza, Malfoy ? - Hermione se pôs a perguntar. Talvez por necessidade.
- Eu não vejo Ambêr.- Malfoy deu de ombros debochado.
Harry arregalou os olhos e olhou em volta, assim como os outros, eles se despertaram no mesmo momento e perceberam que a ruiva não estava ali.
- O que você fez com ela ? - Granger rosnou em tom de desafio.
O loiro pareceu indignado, ele abriu a boca dramaticamente e colocou a mão no peito.
- Eu ? Eu não fiz nada, vocês deveria me agradecer eternamente por não deixar a amiga de vocês nos escombros. Mas é exigir muito de vocês.
- Vocês são uns completos idiotas. - Ambêr cruzou os braços e saiu de trás das costas da loiro, espantando o trio a sua frente. Malfoy sorriu malicioso.
- Eu salvei ela, vocês deveriam me agradecer.
- Ambêr.......
- É eu sei vocês me esqueceram........... obrigada Draco. - A ruiva e o loiro fizeram um toque com a mão e o loiro logo saiu andando pelas folhas e arbusto da floresta.
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Diário de uma Weasley
FanfictionO destino sempre achava uma forma de intervir nos planos humanos, instaurando as situações mais complicadas que um cotidiano social poderia assistir, e quase sempre suas decisões por pior que fossem, eram sábias. Mas para Ambêr Weasley tudo que meno...