31 | Explicações

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Alguns dias se passaram após a briga na sala se Snape, porém Ambêr a cada dia que se passa tem ficado cada dia mais dependente da biblioteca - procurando incansavelmente um feitiço ou poção que quebrasse a ligação. A ruiva levantou-se na manhã de domingo e se vestiu tão distraidamente que levou algum tempo para perceber que estava tentando calçar o chapéu no pé em vez da meia. Quando finalmente conseguiu pôr cada peça de roupa na parte certa do corpo, saiu correndo à procura de Anna, encontrando-a na mesa da Grifinória no Salão Principal, onde ela tomava café da manhã com Ginny. Sentindo-se demasiada enjoada para comer, Ambêr esperou até Anna terminar a última colherada de mingau de aveia, depois a arrastou para darem um passeio. Nos jardins, contou-lhe tudo sobre os feitiços e tudo sobre o que Krum ( que lhe ajudará todo esse tempo ) dissera na biblioteca, durante o longo passeio à volta do lago. Mesmo alarmada com o que ouvia sobre as possíveis formas de quebrar a ligação Anna continuou calada.

- Você tem certeza que quer isso ? - disse desesperada -, depois podemos nos preocupar com com isso.

- É lógico que sim. Você viu o que Draco fez a mim. Ele é capaz de me matar, imagine se passarmos a vida inteira ligados um ao outro. - Reclamou Ambêr.

- Eu sei, você tem razão. - Afirmou Anna.

- É claro que tenho. - A ruiva relaxou os ombros.

- A próxima letra apareceu. - Disse Anna mostrando o pulso. - T. - A ruiva olhou para o pulso da amiga e viu as palavras "OT".

- Quem sabe o seu seja melhor que o meu. - A ruiva sorriu satisfeita.

- Quem sabe. - Murmurou Anna.

✔︎

As arquibancadas estavam repletas de alunos extasiados de alegria, as casas misturadas em si, cores alegres e fortes se destacavam sobre os alunos, Ambêr estava de braços cruzados já cansada da gritaria em sua volta, seus ouvidos doíam constantemente a cada grito que Dino lançava ao ar. Anna pulava freneticamente balançando uma bandeira amarela e outra vermelha em ambas as mãos. Ambêr levantou seu corpo rapidamente ver Harry sair da gigante barraca, o moreno travou ao ver todos os rosto voltados ao rapaz.

Ele ergueu a varinha.

- Accio Firebolt! - gritou.

Como uma névoa de vapor quente, que fazia as centenas de rostos que a rodeavam flutuar estranhamente...
Então Ambêr ouviu, cortando o ar às suas costas; ela se virou e viu a Firebolt disparando na direção de Harry, começando a sobrevoar a floresta, chegando ao cercado e estacando imóvel no ar, aguardando que ele a montasse. A multidão fez ainda mais estardalhaço... Bagman gritou
alguma coisa... mas os ouvidos de Ambêr não estavam mais ouvindo bem... ouvir não era importante...
Ambêr viu o moreno passar a perna por cima da vassoura e dar impulso contra o chão. Um segundo depois,
uma coisa milagrosa aconteceu...

À medida que ele ganhava altura, à medida que o vento passava rumorejando entre seus cabelos, à medida que os rostos da multidão se transformavam em meros pontinhos cor de carne lá embaixo e o Rabo-Córneo se reduzia ao tamanho de um cão, ele percebeu que deixara
atrás de si, não somente o chão, mas também o medo... ele estava de volta ao lugar a que pertencia...

- OK - Ambêr disse a si mesmo -, ele não pode morrer......eu não posso perder 10 galeões.

E mergulhou. A cabeça do Rabo-Córneo o acompanhou; o garoto sabia o que ia fazer, e se recuperou do mergulho bem na hora; um jorro de fogo fora cuspido exatamente no ponto em que ele estaria se não tivesse se desviado... mas Harry não se importou... aquilo era o mesmo que se desviar de um balaço...

Diário de uma Weasley Onde as histórias ganham vida. Descobre agora