O nome da ilha em que tudo se passou é Lian Yu, em mandarim, quer dizer: purgatório.
Savannah foi deixada na ilha ficando presa nela por oito anos. Sonhava com seu resgate em todas as noites escuras e frias e durante os oitos anos só tinha um pens...
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Savannah estava impaciente enquanto Oliver pegou os binóculos e o regulou para onde o navio estava.
— Repete mais uma vez, porque temos que fazer isso? — ela perguntou ansiosa.
— Precisamos fazer alguma coisa, antes de Slade tentar nos explodir aqui. O aviso dentro do avião foi o suficiente pra mim. — ele admitiu. O presentinho que Slade tinha deixado: a escrita de sangue com o animal morto no esconderijo, sobre a sede de vingança dele, foi o alerta para Oliver de que ele estava se movendo para atacá-los.
— Ele não vai nos machucar, Ollie. Eu sei disso. — disse convicta.
— Vamos torcer pra ser verdade. — ele se concentrou, percebendo a movimentação do lado de fora do cargueiro. — Segundo o que Fiers disse, Slade está a bordo do cargueiro. Como vamos fazer pra chegar até lá?
— Tem certeza que precisamos fazer isso? Eu não quero mais brigar, principalmente com o Slade. Ele é importante pra mim, entende?
— Eu sei disso, vamos só checar, ok? Pode ser algo ruim, como pode ser tudo mentira do Fiers. Eu preciso tirar essa dúvida. — ela suspirou, se rendendo. Não era nada. Slade nunca a machucaria.
— Posso usar meus poderes. Podendo nos mover com ele até o cargueiro e depois improvisamos.
— Temos que tomar cuidado. Não sabemos quem serão realmente nossos inimigos lá dentro. Aqueles homens que te atacaram procurando os túmulos, provavelmente são pessoas que protegem o Anthony.
— Posso cuidar deles. E você procura o Slade e acaba logo com essa dúvida.
— Vamos esperar anoitecer. Vai ser mais fácil passar despercebidos. — ela concordou e resolveram andar pela ilha.
❃ ❃ ❃
Horas mais tarde.
Oliver moveu o bote em direção a água, afastando as lembranças ruins que outrora tentavam invadir sua mente.
— Como você conseguiu esse bote? — Savannah murmurou, ajudando a colocá-lo sobre a água. Percebeu a inquietude de Oliver e instigou para que ele falasse.
— Foi nesse bote que cheguei a ilha. — deu de ombros, tentando soar despreocupado, mas ela percebeu a tensão nos ombros dele e resolveu não questionar mais nada sobre o assunto. — Não sei se vai dar certo. Ele tá furado. — murmurou irritado.
— Entra. — ela pediu.
— Isso tá furado. — ele contestou, tomando coragem.
— Prefere que eu te carregue sobre a água? — ele negou rapidamente. — Então não contesta. Só faz o que eu tô pedindo, por favor. — ele assentiu, se equilibrando dentro do bote. Ela entrou em seguida e concentrou-se para mover o bote lentamente.
— Uau. Como é possível?
— Sendo... não tem muito uma explicação. Não sei porque tenho esses poderes.