O nome da ilha em que tudo se passou é Lian Yu, em mandarim, quer dizer: purgatório.
Savannah foi deixada na ilha ficando presa nela por oito anos. Sonhava com seu resgate em todas as noites escuras e frias e durante os oitos anos só tinha um pens...
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Savannah abriu a porta da mansão Queen, procurando por sinais de vida. Estava parcialmente silenciosa. Nenhum sinal de Rose ou dos outros empregados. Tinha trocado de roupa e seguido para casa de Oliver. Ele não tinha voltado ainda e ela não sabia onde ele estava depois que o deixou com Elena.
Seus pés estavam doendo e sua cabeça também. Foram fortes as emoções do começo da noite, mas tinha que deixar isso de lado. Não pensou inicialmente em vir para casa de Oliver, mas o chamado de Thea a fez mudar de ideia.
A garota tinha mandado mensagens e até mesmo ligado, porém quando Savannah se deu conta e retornou não obteve resposta e como era encucada demais com as coisas, ficou preocupada e decidiu averiguar.
— Thea? Está em casa? — chamou, para não parecer uma intrusa.
— Savannah, a Thea está no andar de cima. — Moira apareceu na porta de entrada, com um sorriso. Beijou o rosto da garota em um cumprimento. — Está sumida daqui de casa, precisa vir nos ver mais vezes.
— Desculpe por isso. Ando um pouco mais ocupada que o normal. A Thea me mandou mensagem, senhora Queen, pedindo pra vir urgente vê-la, mas não explicou o motivo, fiquei preocupada.
— Senhora Queen, está tudo bem? — uma voz vinda diretamente da sala chama.
— Está. Obrigada. — ela responde um pouco mais alto. — Foi minha futura nora quem acabou de chegar. — sorriu, guiando-a até a sala. — Savannah, antes de subir eu quero que conheça Slade Wilson.
O mundo de Savannah parou quase que instantaneamente. Não era real. Não podia ser. Quis chorar, gritar, correr. Poderia associar aquela imagem ao cansaço em sua mente, mas não foi uma ilusão criada por ela.
E Moira era lúcida, não conversaria com fantasmas.
Seu coração saltou pela boca e sentiu sua visão ficar realmente turva, quando Slade caminhou em sua direção, com um sorriso no rosto.
Ele estava vestido em um terno, com um tapa olho sobre a face, cobrindo o olho arrancado por Oliver e uma expressão calma e ao mesmo tempo assustadoramente perigosa para quem o conhecia de verdade.
Ela conviveu com ele. Conviveu com Slade mais do que seria realmente saudável e sabia como ele agia. Várias perguntas rodaram em sua mente e ela precisou forçar seu cérebro a trabalhar mais rápido, usando seus poderes de forma contida para analisar o homem a sua frente.
Constatou que não se tratava de uma ilusão. Não se tratava de Darhk ou Adrian ou qualquer outro tentando atingi-la e também não era algo que sua mente estava projetando. Era ele. Em carne e osso.
Para completar sua desgraça, ele caminhou na direção dela, já que suas pernas não obedeciam, desde que fixou os olhos nele e disse palavras que a soterraram de vez em um novo significado da palavra desespero.
— É um prazer conhecê-la, bonequinha.
— O que você está fazendo aqui? — perguntou baixo, sua voz estava longe.
