O nome da ilha em que tudo se passou é Lian Yu, em mandarim, quer dizer: purgatório.
Savannah foi deixada na ilha ficando presa nela por oito anos. Sonhava com seu resgate em todas as noites escuras e frias e durante os oitos anos só tinha um pens...
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Oliver chegou ao esconderijo com Savannah nos braços, já com a roupa trocada e a consciência recobrada. Estava um pouco fraca e com febre, mas lutando para manter a consciência acordada e brigando (ainda mais) com Oliver pela preocupação de trazê-la ao esconderijo.
Não era necessário. Garantiu a ele que não era.
No entanto, Oliver só escutava o que lhe dava na telha e ignorando todas as reclamações de Savannah, a pegou no colo, levando-a de volta a Verdant.
— Barry, esse veneno causa algum tipo de efeito colateral? — perguntou ele, colocando Savannah sentada numa cadeira. Conferiu novamente a temperatura dela, vendo a garota suspirar, controlando diversas coisas que queria dizer a ele.
— Alucinações, talvez? Suor excessivo? Savannah tá suando excessivamente?
— Ou tendo alucinações? — Felicity completou.
— Ela tá alucinando com uma garota, chamada Shado, que estava com a gente na ilha. — explicou vagamente.
— Não era pra contar, Oliver! São problemas meus! — disse, num sussurro gritado, sua garganta secando novamente. — Eu quero água.
— Eu posso tirar um pouco de sangue pra averiguar. — Barry se ofereceu. — Depois pode tomar água. Só um segundo. — correu para pegar a seringa e pressionou a veia de Savannah, retirando uma quantidade considerável de sangue.
Oliver subiu até o bar, indo até um dos frízeres, retirando de lá uma garrafa de água gelada, descendo novamente ao esconderijo. Entregou nas mãos de Savannah e se aproximou de Barry, para conferir seu trabalho.
— E então?
— Está rodando. — apontou para a máquina em cima da mesa. — Ah! Oliver, posso te fazer uma pergunta? — ele assentiu. — Porque nenhuma máscara? Sem querer ofender, mas esse negócio de maquiagem na cara... é péssimo pra esconder a identidade.
— Ache uma máscara que se ajuste ao meu rosto e não afete a minha habilidade de mirar em movimento, que eu uso.
— Você devia experimentar uma de microfibra em compressão. Pode dar certo. — ele ponderou.
— Hey, Barry. Me desculpe pela forma como te tratei antes. Eu digo... como falei com você no escritório. Não foi realmente intencional.
— Não tem problema. Eu sou tranquilo.
— Dá pra ver que ninguém consegue tirar esse sorriso da sua cara. — revirou os olhos. — Obrigada pela ajuda. — Barry deu de ombros, voltando a analisar o sangue de Savannah.
— Achei o cara que você estava procurando. — Felicity apontou para o computador. — Aquele que quase te matou mais cedo.
— Eu vou com você. — Savannah se colocou de pé, determinada.