Memorial Glades

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Oliver tinha dormido pouco na noite passada, com a prisão de um traficante de armas que estava ameaçando a cidade

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Oliver tinha dormido pouco na noite passada, com a prisão de um traficante de armas que estava ameaçando a cidade.

Seu telefone tocou e ele franziu o cenho, não querendo abrir os olhos. Sentia que não tinha muito tempo que havia se deitado pra dormir e o caminhão de areia dentro dos olhos, ficou mais pesado.

Presumiu ser o despertador do celular, mas ao levar a mão até ele, percebeu que o nome de Thea brilhava na tela e logo se preocupou. A boate já tinha fechado, então onde ela poderia estar as nove da manhã?

— Thea, está tudo bem? — indagou, com a voz rouca e um pouco cansada.

Ollie, está em casa? Preciso da sua ajuda.

— Pode falar.

— É o Roy. Ele foi preso de novo. — ele suspirou. — Olha, por favor, não me dá sermão agora. Eu preciso da sua ajuda. Ele estava atrás do Capuz.

— Ele não cansa, não?

— Ele está obcecado com isso. Mas, não vai ser o detetive Lance que vai interroga-lo, vai ser a Laurel. A promotoria quer saber tudo sobre o cara do Capuz e se o Roy não colaborar, vão manda-lo para Iron Heights. Eu tô desesperada...

— Vou tomar um banho e já vou pra lá.

— Pode trazer a Savannah? Eu queria que ela estivesse aqui, pra me manter no lugar e não quebrar a cara do Roy quando encontrar com ele. É sério, Oliver. Tô pensando até em me armar pra acabar com esse tormento de uma vez.

— Não vai ser bom atirar em ninguém dentro da delegacia.

— Posso alegar insanidade mental.

— Não vai colar. Eu estou indo pra lá. Que horas o Ministério Público vai começar o interrogatório?

— As dez.

— Liga pro nosso advogado. Pede pra ele ir pra delegacia. Até depois.

Oliver se levantou, vestindo a camisa. Atravessou o corredor e bateu três vezes na porta do quarto de Savannah. Instantes depois ela murmurou um sonoro "entre" e ele assim o fez.

Viu ela de frente pra penteadeira. Seus cabelos presos num coque alto. Ela estava enrolada num roupão branco, enquanto deslizava o hidratante por suas pernas, preenchendo o quarto com cheiro de rosas vermelhas.

— Bom dia. — ele desejou, bocejando. — Que cheiro maravilhoso...

— Conseguiu dormir um pouco? — perguntou distraída, encarando ele através do espelho, limpando suas mãos na toalha do excesso de hidratante.

— Não tanto quanto eu gostaria, mas dormi.

— O que te traz aos aposentos dessa bela dama tão cedo?

LIAN YU  | Oliver QueenOnde histórias criam vida. Descubra agora