Discórdia entre irmãs

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Por mais que tentasse regredir seus poderes, Savannah sentia que não estava tendo sucesso

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Por mais que tentasse regredir seus poderes, Savannah sentia que não estava tendo sucesso. Concentrou-se novamente e as lágrimas mancharam seus olhos, fazendo um pouco do rímel preto escorrer.

Tinha que aguardar. Agora se tratava de simplesmente aguardar a chegada de Tália. Esperou sentada rente a água, mergulhando seus pés descalços. O gelo da água do mar estava bom e serviu para distraí-la do que iria enfrentar.

Encarou o próprio reflexo no mar e chorou mais uma vez, notando que seus olhos estavam mais vermelhos que antes e temeu que seu descontrole ficasse mais forte. A única vez que isso aconteceu, deixou diversas pessoas feridas na liga e quase matou outras tantas.

Não era isso que tinha planejado.

Não queria machucar ninguém.

— Eu realmente odeio te ver chorar. — ouviu a voz de Tália e se colocou de pé num rompante, abraçando a mais velha com força. — Eu disse pra ficar fora disso? Não disse? — ela assentiu, aliviada por estar abraçando Tália.

— Senti sua falta. — confessou. Era estranhamente familiar e reconfortante abraçá-la.

— Eu também senti, princesinha. Sorte sua que estava passando por perto. Estou indo pra longe agora. Muito longe. E não vamos nos ver tão cedo.

— Pra onde vai?

— Pro Sul da Arábia. Conversamos sobre isso depois. Prometo te explicar tudo com calma. Agora, me conta porque está assim? O que está acontecendo aqui? Porque seus olhos estão vermelhos?

— Porque eu sou um monstro.

— Não diga besteiras, Savannah. Comprima seus poderes.

— Eu já tentei. Tália eu estou tentando há horas, mas esse vermelho não sai. Eu tô parecendo uma louca. Acho que é o stress. Deixa pra lá. — Tália revirou os olhos. — E eu tenho que te contar o que aconteceu!

— Eu já sei o que aconteceu. Por incrível que pareça, consegui decifrar essas imagens loucas que você me mostrou. Não precisa falar.

— Eu te arranquei de Gotham, não foi? Desculpe. — suspirou.

— Eu já estava de partida. Assuntos importantes do papai para resolver. Te conto depois, com calma. Mas primeiro: vou fazer a Nyssa parar. Ela tem que me ouvir.

— E se ela não fizer isso?

— Eu vou dar uma surra nela, até ela entender. — Savannah sorriu. — E vou te dar outra pra parar de se meter no que não é da sua conta! Porque estendeu a proteção do seu esquadrão pra Sara? Que ideia foi essa?

— Fiz mal?

— Não, querida. Não é isso. Mas viu só a briga que comprou? — ela assentiu. — Já disse, Savannah. Me consulte antes de fazer as coisas. Você tem que ser protegida. Não posso te perder de novo. É o meu dever como sua...

LIAN YU  | Oliver QueenWhere stories live. Discover now