Coração Negro

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Savannah conferiu o cinto pela milésima vez, mudando a música do pen drive dentro do Audi R8, concentrando-se na voz de James Arthur cantando Naked

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Savannah conferiu o cinto pela milésima vez, mudando a música do pen drive dentro do Audi R8, concentrando-se na voz de James Arthur cantando Naked.

Se distraiu com isso, ouvindo a melodia e prestando atenção na letra. Tinha que admitir. Era encantada pela voz e a melodia da música. Mas, ainda assim, não foi o suficiente para afastá-la do nervosismo que estava incomodando aos poucos.

— Não entendi bem o que estamos fazendo aqui. — reclamou mais uma vez, inconformada.

Ficar sem entender o porquê de estar fazendo as coisas era chato demais. Oliver pediu que ela se arrumasse (de forma elegante), mas não disse pra quê ou pra onde iriam.

Ele a enfiou dentro do carro, sob seus protestos, para depois começar a dirigir por toda Starling City sem dizer o destino. Ela até tentou localizar algum GPS dentro do carro pra ter uma ideia, porém estava desativado, deixando-a simplesmente frustrada.

No entanto, depois de uma eternidade andando de carro, ele estacionou em um lugar reservado e ela viu do outro lado da rua, um restaurante, lotado de pessoas. Era muito bem iluminado e parecia ser agradável, porém a constatação veio em seguida e ela se sentiu furiosa.

— Hoje é dia vinte e três de setembro. — ele respondeu simples e ela pressionou os olhos. — E esse restaurante foi inaugurado.

— Odeio comemorar meu aniversário. E já disse a você que te amo por tudo, menos por aquilo que você pode me dar. Se sua intenção era me deixar com raiva, conseguiu.

— Não estamos comemorando o seu aniversário. Estamos comemorando a sua volta. É diferente. — ele suspirou. — E eu já te trouxe em outros restaurantes antes, ao longo dos anos.

— Eu sei, mas é estranho agora.

— Porque seria?

— Não estamos nos escondendo de ninguém. Não somos só Oliver e Savannah. Temos seu sobrenome e o meu nesse rolo agora.

— Não pense nisso. Acredite que vai ser como nos velhos tempos. Eu só quero te levar pra jantar, ficar um tempo a sós com você. Pra conversarmos sobre tudo.

Ela ponderou, mas relutou assim que viu mais pessoas chegando e a fila dobrando.

— É melhor a gente ir embora. Isso aqui está lotado. — contestou, uma última vez.

— Hey! Assim você me ofende. Acha que Oliver Queen enfrenta filas? — ela revirou os olhos. — Vamos entrar, confia em mim. Eu só quero que a noite seja perfeita pra gente.

— Pra noite ser perfeita eu só preciso de um quarto de hotel, founde e você sem camisa.

— Podemos providenciar isso pra mais tarde.

— Eu vou adorar. Mas vamos logo encarar essa tortura. Eu espero que a comida seja boa.

— É comida tailandesa.

LIAN YU  | Oliver QueenOnde histórias criam vida. Descubra agora