Jogada de Mestre

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A pizza que Savannah encomendou tinha chego a poucos minutos

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A pizza que Savannah encomendou tinha chego a poucos minutos. Oliver não tinha descido do quarto e ela estava ocupada demais com o esmalte nude que estava passando em seus dedos da mão para guardar o troco que o entregador ofereceu, deixando jogado em cima do sofá.

Ele desceu minutos depois do grito dela, dizendo que a comida ia esfriar e notou a mulher sentada no chão, limpando os cantos da unha com a acetona, que deixava a sala com um cheiro esquisito.

Ligou o ventilador do canto, deixando a camisa em cima do sofá e foi em direção a cozinha, servindo algumas fatias da de queixo e a de chocolate, franzindo o cenho. Desde quando Savannah comia pizza de chocolate?

Serviu os copos com refrigerante, colocando tudo na mesa de jantar e voltou pra sala, sentando no chão e abraçando Savannah.

— Perai, amor. — ela pediu. — Isso deu um trabalho do cão pra finalizar. — soprou as unhas e beijou o rosto dele, notando Oliver calado.

— Porque pinta as unhas em casa, se pode pagar uma manicure?

— Ninguém que eu conheço tinha horário hoje. A única disponível era do outro lado da cidade e a gasolina está cara. Não ia compensar. Além disso, eu sei pintar as unhas. Ficou até bom. — esticou as mãos, analisando. — Dá pro gasto. — concluiu.

— Está na mesa. Vamos comer.

— Ainda não! — puxou ele de volta, beliscando os cabelos da perna dele, exposto pra fora da bermuda marrom, quando Oliver ameaçou levantar, vendo ele franzir o cenho com o puxão. — Desculpa. Espera um momento.

— Amor, você estava me gritando a poucos minutos porque a comida ia esfriar, esqueceu?

— Aqui tem micro-ondas. Preciso falar uma coisa pra você. — disse séria e ele arqueou a sobrancelha. Savannah se acomodou nos braços dele, passando suas pernas sobre as dele, ajeitando seu vestido curto. — Sei porque está aqui comigo. E quero dizer que eu estou bem.

Começou sutilmente. Desde que tudo isso começou, ele não estava disposto a dialogar e aquilo a estava deixando louca. Tinha começado a se preocupar com que Oliver estava fazendo e a quem poderia estar recorrendo pra isso. Slade Wilson tinha se tornado uma palavra proibida entre eles e, mais do que nunca, ela precisava descontruir isso.

Antes que fosse tarde demais.

— Oliver, eu sei que está preocupado comigo, com minhas sequências de pesadelos, alucinações, minha falta de ânimo, mas eu estou melhor. Não precisa se preocupar.

— Não estou aqui só porque me preocupo. Quero passar mais tempo com você. Estar do seu lado. Era tão mais fácil quando morava comigo. — sorriu, acariciando o rosto dela. — Savannah, são anos que eu acordo todos os dias, olhando nos seus olhos. Sentindo o calor do seu corpo, ouvindo sua voz. Não é fácil perder isso de uma hora pra outra.

— Então, isso não é só porque está com medo que o Slade entre aqui e me mate sem que você tenha como impedir? — foi sincera.

Oliver não estava querendo dialogar sobre o assunto e ela tinha que falar. Já haviam se passado dias e ele não se manifestou sequer uma vez sobre o assunto. Poderia acreditar que estava tudo bem, mas ela o conhecia bem pra saber que normal era a única coisa que não existia ali.

LIAN YU  | Oliver QueenWhere stories live. Discover now