O nome da ilha em que tudo se passou é Lian Yu, em mandarim, quer dizer: purgatório.
Savannah foi deixada na ilha ficando presa nela por oito anos. Sonhava com seu resgate em todas as noites escuras e frias e durante os oitos anos só tinha um pens...
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Duas semanas depois.
— Acho que isso é tudo, senhorita Rizzi. Em alguns dias todo o patrimônio da empresa vai ser restaurado as mãos da família Queen. Eu aviso quando acontecer. O registro no cartório deve demorar ao menos até o final da semana. — o advogado declarou assim que Savannah terminou de assinar os documentos, guardando-os em sua maleta.
— Se precisar de mais alguma coisa me procure. Eu assino sem problemas. — ela informou, se colocando de pé.
— Creio que não será mais necessário, mas em todo caso mantemos contato. — ele apertou a mão dela e se despediu, indo em direção a porta acompanhado por Felicity.
Savannah sentou na cadeira da presidência e abriu o documento encaminhado pelo setor financeiro. Ela precisava analisar aquilo antes de ir embora, os acionistas estavam projetando a reconstrução das ciências aplicadas da Corporação Queen, que a equipe Arqueiro tinha explodido, por conta de Slade e precisavam do alvará dela para darem início a reconstrução.
O dia havia sido cansativo e sua cabeça começava a dar sinais de que queria doer.
— O entregador acabou de deixar. —Felicity se aproximou da mesa com uma caixa nas mãos. Colocou em cima, abrindo a tampa retirando de dentro dois milk-shakes. — O meu é o de leite ninho e o seu o de café com avelã. — entregou nas mãos de Savannah que imediatamente rasgou o canudo, colocando sobre o copo.
— O que seria de mim sem você, me diz? Obrigada, Fell. Estava aguando por um desses desde ontem à noite.
— Matteo me contou antes de voltar a Manhattan. — Felicity sorriu, se acomodando na cadeira da frente. — Ele disse que você estava desesperada por um desses, então resolvi atender o seu pedido e providenciei.
— Que cunhada maravilhosa que fui arrumar. Não poderia querer outra melhor.
— Obrigada por notar. — gesticulou de forma convencida e bebericou seu doce. — Como estão as coisas? Vai mesmo deixar a empresa?
— Eu estou bem. Na medida do possível. Assimilando tudo aos poucos e, principalmente, criando um carinho por ele. Ra's Al Ghul é meu pai, dá pra acreditar? — sorriu. — Ainda é um pouco estranho chamá-lo assim. E às vezes eu me pego, relembrando o rosto da minha mãe, com vontade de procurá-la, sabe? Queria entender tudo por ela, mas não tenho coragem. Tenho medo dela me machucar e isso é o que eu menos preciso agora.
— Entendo você. Não dá pra imaginar o turbilhão de coisas que está enfrentando. Digo... psicologicamente. — bebeu mais um pouco de seu sorvete. — Mas está fazendo falta, em campo. — deixou no ar.
— Laurel está indo muito bem. Sara soube escolher perfeitamente. O Diggle me contou que ela está treinando. — comentou. — O Roy também está lá. Todos estão bem amparados e seguindo suas vidas. Eu preciso fazer o mesmo. Por isso estou devolvendo o que não me pertence. Não quero ficar presa, atrás de uma cadeira presidencial, pro resto da vida.
