𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 6 ●𝔓𝔢𝔯𝔬𝔩𝔞 𝔖𝔠𝔞𝔯𝔱𝔢𝔯

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⚠️ O capítulo contém 2.215 palavras⚠️

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Depois do meu maravilhoso domingo com a minha filha que, aproveitei para estudar um pouco e depois descansar, a única coisa que desviava meus pensamentos a cada 1 minuto, era a cena em que eu, transei com minha professora dentro de seu carro, em um sonho muito louco onde tudo explodia pelos ares e as chamas dominavam nosso excitante momento de amor.

Estou lembrando do sonho e estou gostando, é sério isso? Gostando exceto pela explosão...

Na base de treinamento, eu tinha que bloquear certos tipos de pensamentos que mais pareciam errados. Às vezes, tomar um banho frio pode funcionar para apagar qualquer chama de pensamento estranho que venha incendiar minha cabeça maluca, porém, novamente as lembranças daquela boca quente me invadindo rondava meus pensamentos.

Eu não precisava de uma distração como esta apavorando meus dias. O torneio seria nas próximas semanas e tudo indicava que os meus dias seriam agitados por causa dos treinos.

— Atrasada. — Florence questiona, o que na cabeça dela, se dá pela a minha falta de pontualidade.

— 14 segundos, isso é estar atrasada?

— Se fosse um segundo ou apenas um milésimo, ainda sim, isso seria estar atrasada. — Impõe definitiva.

— Tecnicamente, o relógio mostra 6:30 am, e o horário combinado era mesmo 6:30 am, então, não estou atrasada. Ninguém conta os milésimos e segundos.

— Eu conto. A vida depende disso. Para nascer, para crescer... Viver é como bater um cartão, até para morrer.

— Bizarra. — Sorrio em desdém.

— Regras, sestra. — A cientista continuava socando o saco sem perder sua concentração.

— Meu relógio funciona diferente do seu, sestra. Irmã.

— Engraçado, costumava ser mais pontual quando aos cinco anos de idade levava os meus treinos bem mais a sério do que eu mesma. — Ela entorta seu pescoço olhando firme para o saco de pancadas, que se fosse uma pessoa, já estaria morta de tanto apanhar.

— Eu vivia no seu pé por curiosidade. Era diferente.

— Era a primeira a acordar só para me seguir. Queria fazer o que eu fazia. Era uma pulga raivosa. — Ela sorri divertida.

— Eu era uma baita curiosa. Amava ver você treinar com o papai. Achei o máximo quando me deixou participar dos treinos.

— Para você era uma diversão...

— Já para você... Lembrava a mim, agora. — Olho para ela de esguelha insinuando que na minha idade ela não era tão diferente do que sou hoje.

𝕺 𝕱ragmento 𝕻erdidoWhere stories live. Discover now