𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 58 ● 𝔓𝔢𝔯𝔬𝔩𝔞 𝔖𝔠𝔞𝔯𝔱𝔢𝔯

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— Bom dia, flor do dia! — A voz de Nonato reverbera pelo quarto e eu lhe ofereço uma cara feia. — O que foi? Não teve uma boa noite? Gostou da surpresa? — Ele fala gesticulando a cabeça em direção a televisão, está explicado, ele ligou a televisão de propósito, queria que eu visse tudo. Seu riso cínico me dá asco. — Sabe? Eu tive uma das melhores noites, finalmente tudo está saindo como eu esperava. A confusão que você andou causando está sendo resolvida e isso, é graças a mim por ter lhe prendido, ou seria, capturado? — Ele gargalha enquanto olha para a cena da televisão. Ele está satisfeito. — Algemem ela. Cuidado com as mãos, já sabem do que ela é capaz. — Dois homens que haviam se colocado a porta, entram para atender as ordens de Nonato. — Irei levá-la a julgamento e tudo vai acabar. E, quero dizer que isso será o seu fim.

— Está mexendo com a pessoa errada, inspetor bugiganga... — Mantive a voz um pouco fria.  Nonato encontrou uma forma de me deixar sempre com os nervos altivos, ele me estressa. Ele me olhava dentro dos olhos e eu, não desviava o meu por nada, mantinha o encarando fixamente.

— Continue a me ameaçar e vou tratar de deixar as coisas para você, bem mais quentes do que as que você está acostumada... — Disse cuspindo palavras ácidas.

— Nonato, solte-a. —  A delegada entrou na sala exalando autoridade. As mãos de Nonato estavam segurando muito firme o meu braço mas com a ordem, acabou por me soltar.

— Tenho ordens específicas para levá-la para uma cela.

— Ordens específicas? As únicas ordens seja específica ou não, são as que eu recebo e lhe passo, apenas.  A garota será levada por mim. — Alcançou o grande televisor e o desligou. Ela não queria que eu fosse submetida a assistir os jornais.

— Senhorita Kimura, eu garanto que tenho ordens...

— A ordem é minha, Nonato. Mandei deixá-la comigo. Este caso é meu. — Disse ao colocar umas caixas de fastfood, em cima da mesinha.

— O caso é nosso. — Rebateu o homem.

— Tenho um trabalho a fazer e quero que saia. O papo será de mulher para mulher. Se é que me entende. — A delegada levantou uma pulseira para o Nonato, junto com uma bolsa, mostrando ao homem que, entendeu o que aconteceria. Ele apenas se virou, muito a contra gosto e, deixou a sala junto com seus homens. — Vista-se. — A delegada jogou uma bolsa na minha direção.

Quando abri, percebi que era um kit, tirei de dentro uma calça jeans, uma camiseta cinza, um par de tênis e meias brancas. Todos tinham a sigla e o nome, referente a intuição de alguma penitenciária do estado de São Paulo. Era o uniforme de réu. Eu iria para um presídio e, aguardaria ser julgada. Era nítido que seria assim.

𝕺 𝕱ragmento 𝕻erdidoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora