𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 36 ● 𝔓𝔢𝔯𝔬𝔩𝔞 𝔖𝔠𝔞𝔯𝔱𝔢𝔯

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O capítulo contém 2.968 palavras⚠️

Ao me movimentar, preguiçosamente ainda muito sonolenta, estico a mão, deslizando-a pela superfície dos lençóis bagunçados da cama, sentindo o lado vazio, sem o calor do corpo da mulher que faz perde-me em insanidade

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Ao me movimentar, preguiçosamente ainda muito sonolenta, estico a mão, deslizando-a pela superfície dos lençóis bagunçados da cama, sentindo o lado vazio, sem o calor do corpo da mulher que faz perde-me em insanidade.

Olho para o relógio de parede e constato que ainda é cedo. Simone e sua mania de acordar antes do galo.

Exageros a parte, os ponteiros marcavam 8:00 da manhã.
Me adiantei tomando um banho, acelerando a higiene matinal. Simone deve ter ido buscar o café da manhã. Por falar nela, ouço sua voz avisando que havia voltado.

— Bom dia, meu amor. — Ela entra ao banheiro com um riso radiante. — Fui buscar nosso café da manhã.

— Bom dia. Foi exatamente o que imaginei.

— Me arrependi por não tê-la esperado para um banho de casal. — A professora escorre seu olhar por meu corpo através do box um tanto transparente, porém, não completamente. Eu me sinto corar de timidez e desejo.

— Você é uma pervertida, professora. — Deixo a água cair em meu rosto aos risos.

— Mas é claro que sou. Nunca neguei. — Diz mordendo os lábios. — Isso tudo é sua culpa. Só você me deixa assim.

— Ah, tá. Vou fingir que acredito na sua mentira. — Digo gargalhando.

— Nunca falei tão sério em toda a minha vida. Eu juro. — Diz ainda rindo. — Verá que não estou mentindo para o amor da minha vida.

— Se você está dizendo.

— Irei te provar. Agora, vamos sair desse banho para o café não esfriar?

— A água está deliciosa. — Finjo uma negação para não sair do chuveiro.

— Então, ok. Comerei o seu chocolate favorito e todo o croissant de queijo.

— Não. Você não é maluca de me deixar sem as minhas comidas favoritas.

— Se tem uma coisa da qual eu sou, é ser maluca. — Simone da as costas dentro de sua ameaça aos risos e provocações enquanto eu prometo lhe encher de mordidas na bunda caso cumprisse com suas maldades de comer tudo o que trouxe.

— Olha lá, Simone Alianov, por comida, eu me desconheço. — Ela ri disparando deboches para mim.

Está tudo delicioso, Simone desceu para pedir a refeição na recepção, porque o telefone estava sem linha. Descobriu que uma das teclas para a função está quebrada. O hotel não é luxuoso, é conhecido por ser aconchegante. Então, é possível encontrar algumas instalações que precise de reparações administrativas.

Simone já havia terminado sua refeição dando por satisfeita, eu comia em silêncio mastigando como um dragão tudo o que ainda tinha.

— Psiu, senhorita draguinha... Olha aqui. — Simone sorria ao apontar a câmera de seu celular para mim fazendo alguns cliques enquanto me filmava. — Quero guardar todos esses momentos na memória.

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