𝕺 𝕱𝖗𝖆𝖌𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔 𝕻𝖊𝖗𝖉𝖎𝖉𝖔
Pérola Scarter leva uma vida normal na agitada cidade de São Paulo. Sua vida é marcada por fortes acontecimentos, ainda assim, tenta esquecer o passado e seguir em frente.
A morte de seu pai, um famoso cientista...
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Hoje, decidi sair do quarto para ir até o refeitório jantar com a Bella Ivy. Por lá, encontramos muitos funcionários, a maioria das meninas param para falar com a Bella. A menina não para de falar, isso acaba atraindo a atenção de quem passa por perto. Mexem com ela até que diga algo, ou que lhe arranquem sorrisos deliciosos. É divertido sair com a Bella por aí. Acaba sendo uma distração para ambas.
Após a janta, Bella quis correr para o seu canto favorito deste lugar, o Jardim. A menina corria em direção às borboletas a qual tem tanto fascínio.
Sua gargalhada se espalha pelo ambiente e isso me faz rir até que sinto a minha barriga e mandíbulas, doerem um pouquinho. Percebo o quanto a minha filha me proporciona sensações de felicidade, esses momentos eu não troco por nada.
Sinto o meu smartphone vibrar dentro do meu bolso e acabo por lhe olhar. Era uma chamada de vídeo em grupo.
— Meninos, que saudades.
— Nós também, sentimos muitas saudades, sua e da nossa pequena comedora de geleia. — Diz Esmey.
Falávamos assuntos triviais e outros aleatórios para tentar ao máximo colocar o papo em dias. Eles estavam me deixando a par de algumas novidades enquanto eu, os deixava a par das minhas novidades.
Nolan quase caíra para trás ao saber sobre Catleya. Esmey, se conteve um pouco ao saber sobre. O modo de Esmey receber algumas noticias, na maioria das vezes, causa inveja. Ela nunca se abala por nada.
— Escuta, tem falado com a Simone?
— Não. Este celular é bloqueado, tem um chip rastreador e bloqueador de chamadas. Minha irmã precisa sempre estar a par sobre com quem eu falo, também, Simone não quer falar comigo. — Revelo um tanto triste. — Acho que depois de tudo, ela tem razão.
— É, ela tem sim. — Diz Nolan.
— Ei, está do lado de quem, Nolan? — Esmey parecia que pularia sobre a boca do nosso amigo afim de fechar sua matraca.
— Sempre do lado do correto, você sabe. Não é porque é minha amiga que ficarei ao seu lado sempre. Se estiver errada, eu continuo do lado certo.
— Ah, você é quem, o juízo final?
— E, se eu for? — Perguntou o Ross.
— Você viaja demais, amigo. — Riamos tirando uma zorra da cara do nosso amigo.
— Mas, voltando ao assunto, pensei que estivesse tudo ok, entre você e a professora de biologia, ainda mais, depois do que ela fez por vocês no dia da fuga.
— O que ela fez? Não estou sabendo.
— Você não soube que Simone ajudou na fuga? Florence não contou?