𝕺 𝕱𝖗𝖆𝖌𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔 𝕻𝖊𝖗𝖉𝖎𝖉𝖔
Pérola Scarter leva uma vida normal na agitada cidade de São Paulo. Sua vida é marcada por fortes acontecimentos, ainda assim, tenta esquecer o passado e seguir em frente.
A morte de seu pai, um famoso cientista...
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— Sioban, está acontecendo alguma coisa na base da E.S.C.O.L.T., alguém invadiu. — Florence tinha uma voz firme ao comunicar seus colegas de trabalho através de seu ponto de escuta, localizado em seu pulso. Dava para ouvir o crepitar do rádio e uma voz se manifestar ao responde-la.
— Já sabemos de quem se trata. Entraram disfarçados de entregadores. Nossos homens foram atacados no caminho para a base. Sabiam como armar uma boa emboscada. Está com o Fragmento? — Disse a mulher, Florence olhou para mim e depois desviou seu olhar.
— A minha irmã está comigo. — Respondeu séria, ignorando o apelido em que sua superior, acabou por me chamar. Confesso que este nome me incomoda, me sinto um objeto sem valor algum.
— E, a pequena Scarter? — Ela falava da Bella.
— Está com a agente Camilla.
— Ela já sabe sobre o ataque a base? Cuide para tudo sair como sempre foi passado no plano de contenção. — A mulher desligou sem dar tchau.
— Quem é essa? Porque ela fala assim da sua irmã e da sua sobrinha? Porque fala com propriedade e, também, como se nos conhecesse? — Indaguei um tanto furiosa. Eu não estava gostando daquela atitude. Aquela mulher não era nada para mim, assim como eu não era nada para ela.
— Sioban a conhece mais do que você imagina.
— Como? Nunca ouvi falar sobre tal.
— Mas, ela te viu nascer. Assim, como me viu nascer... — Florence declarou de uma maneira meia assombrosa. Aquilo foi passando como um calafrio pelo meu corpo. Eu tentava imaginar quem era aquela mulher que eu não gostei nenhum pouco. Falando sobre mim e sobre a minha filha dessa forma. A minha preocupação também, era sobre a tal invasão a base.
O que será que estava acontecendo no lugar que viria a ser o canto mais seguro do país?
— Como conseguiram invadir um lugar como este?
— Quando Nolan invadiu o sistema, acabou abrindo uma ruptura dando brechas para acontecer as demais invasões. Captaram ondas de sinais quânticos e assim, conseguiram encontrar a nossa base. Tudo foi comprometido. E o protocolo é destruição total do local. Logo, esta base que você conhece, deixará de existir.
Não conseguia raciocinar sobre toda a informação. Também, não daria tempo, uma rajada de tiros era ouvido vindo dos corredores abaixo de nós.
— Estão subindo, logo chegarão até nós. — Disse Florence.
— Precisamos de armas. — Simone se pronunciou olhando para a geneticista. Florence lhe encarava nada contente mas seguia ainda sem nada a dizer. Paramos em frente a uma outra porta, desta vez, não era transparente. A porta se abriu e entramos. Dentro da sala tinha uma tecnologia como na maioria, tudo sempre muito arrumado e alinhado. As cores claras, poucos móveis, algumas salas eram apenas salas brancas vazias. Não sei para o que serviam até Florence mostrar suas utilidades.
