𝕺 𝕱𝖗𝖆𝖌𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔 𝕻𝖊𝖗𝖉𝖎𝖉𝖔
Pérola Scarter leva uma vida normal na agitada cidade de São Paulo. Sua vida é marcada por fortes acontecimentos, ainda assim, tenta esquecer o passado e seguir em frente.
A morte de seu pai, um famoso cientista...
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Um jantar... O meu expediente ainda não havia terminado quando Simone me ligou para lançar um convite.
Jantar em sua residência com o argumento de que já estava frequentando a minha casa vezes demais e eu ainda estava fugindo de conhecer a sua. Ela exagerou quando disse que eu estava fugindo, a questão é que acabei por me acostumar em ter a presença de Simone em casa.
Florence não havia gostado da ideia desse jantar. Se Simone ia até a minha casa — coisa que nem deveria, segundo minha irmã —, mas poderia continuar como estava. Cortei sua negação e deixei claro que ir à casa de Simone ou não, era somente uma decisão minha. Florence pode até ser dura na queda mas eu não desisto de derrubar.
O bairro por onde dirijo, é onde situa-se varias mansões de pessoas famosas, advogados renomados, juízes e empresários. O Jardim Europa tem uma beleza e luxúria como poucos lugares na cidade, porque é um dos bairros mais poderosos.
No horário combinado, me identifiquei na portaria. Estava espantada com a luxúria do lugar. O condomínio onde moro é considerado até que nobre, os apartamentos são um por andar, não tenho que dar de cara com nenhum vizinho, o elevador é particular. Tem muito espaço para a Bella brincar e correr. É de fato um bom apartamento. Mas esse aqui, ainda não havia visto nada semelhante. O luxo do condomínio não passa despercebido.
O que me faz questionar sobre Simone dar aula na Universidade. Alguém que mora em um condomínio desses não ganha um salário de professora. Tem o fato de Simone ser a proprietária da escola onde a Bella estuda, a mensalidade e todo o custo não é barato, admito. Lá estudam filhos de famosos e políticos e ricos anônimos do país. Acredito que dê para pagar alguns luxos na vida.
Mas não sei se mesmo a escola dando o lucro que da, se pagaria tudo isso aqui. Tenho minhas dúvidas. Mas talvez, Simone tenha outras finanças como investimentos em bolsas. É, pode ser isso.
— Tia None... — Bella Ivy me tira dos meus devaneios quando grita ao ver Simone.
— Minha Bellinha... — Ao chegar perto de nós, age como sempre, a pegando em seu colo, rodopia e a beija as bochechas. Depois vem falar comigo. — Oi, namorada... Está linda neste vestido. — Seu olhar me aprecia dos pés a cabeça.
— Que bom que gostou, namorada... — Retribuo o sorriso lhe entregando um beijo nos lábios, acabo por achar fofo me chamar de “namorada.” — Eu também amei o que está vestindo. Saia justa em couro e meia fina, Simone? Uau. — Pego em sua mão e olho por completo o seu corpo. Está de tirar o fôlego. Ela, me retribui o olhar malicioso por alguns segundos até quebrar o clima.
— E a minha bonequinha...? Quem escolheu essa roupa linda da minha Bella, hein? — Simone diz olhando a menina. Ela sorri segurando a criança em seu colo, que sorri para nós, achando a maior graça as duas mulheres se apreciarem.
