𝕺 𝕱𝖗𝖆𝖌𝖒𝖊𝖓𝖙𝖔 𝕻𝖊𝖗𝖉𝖎𝖉𝖔
Pérola Scarter leva uma vida normal na agitada cidade de São Paulo. Sua vida é marcada por fortes acontecimentos, ainda assim, tenta esquecer o passado e seguir em frente.
A morte de seu pai, um famoso cientista...
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O hotel estava movimentado, não só os alunos da Pendragon transitavam de um lado a outro mas de outras escolas, também. Nossa turma, achou interessante juntar alguns alunos para participarem de uma brincadeira em um dos quartos.
A turminha de sempre. Eu estava querendo me recolher para descansar um pouco sozinha no meu quarto, mas Esmey, Nickayla e Nolan, não estavam disposto a deixar que eu fosse, sem antes fazer parte da festinha.
A melhor parte foi comer e provar de cada pedaço de pizza que pedimos. Tinha tantas caixas delas que parecia alimentar umas dez delegações de países diferentes. Exagero. Não tem tanta gente assim. Mas também, exageraram ao pedir tantas pizzas. Se bem que, estou aproveitando, dane-se. Preciso mesmo de muito carboidrato e não resisto a minha comida favorita.
— Tantas caixas ali em cima e você vem justo mexer na minha? — Falo de boca cheia após morder um delicioso pedaço de pizza de muçarela. Eu tinha a minha sobrancelha levantada e uma expressão não muito convidativa.
— Não adianta me dar essa sua cara de dragão foguenta. A caixa é tamanho família, são dez pedaços de pizza e, só têm duas fatias aqui. Posso pegar uma? — Diz sentando-se e metendo a mão na minha comida. Um perfeito ladrão de comida alheia.
— Não, a minha cara de dragão foguenta, não lhe é o suficiente para afastar as traças?
— Tem mais treze caixas ali iguais a essa e todos os sabores. — Ele se delícia ao morder e morder sua pizza.
Nickayla jogou mais uma caixa na mesa e sentou-se desengonçada ao colocar a pizza na boca. Esmey mordia a sua, se afastando, anunciando que a brincadeira iria começar.
— Só um instante... — Catleya entorna de uma vez uma garrafa de cerveja. — Prontinho, temos o instrumento para a nossa brincadeira.
Entendi. Era a brincadeira da garrafa. Um alto clichê entre turmas de escolas. Não tenho paciência. Reviro os olhos vendo a cena da moça toda empolgada.
Eu não entendi o motivo da mulher estar se servindo de uma bebida alcoólica já que vai participar do torneio amanhã. Também, não me importa, o problema é dela e pelo que eu saiba Catleya já passou dos vinte anos de idade, não é nenhuma criança.
A brincadeira começou e já estava rolando altas risadas e questões constrangedoras — na minha opinião —, beijos entre os participantes, era uma situação inusitada. Esmey me puxou e sentei ao seu lado. Ainda comendo meu nono pedaço de pizza de muçarela, já que Nolan pegou o que seria o décimo. Algumas pessoas se movimentaram pelo quarto pegando pizzas e distribuindo entre si.
— Que marmelada isso aí. — Catleya dissera olhando para as duas pessoas em volta do circulo.
— Verdade ou desafio? — Nolan dissera para Tom. Deu para entender o porquê Catleya se manifestou contra o casal. Era pouco provável que a garrafa caísse justo entre um casal? Para a sorte deles. Aliás, o que se passa na minha cabeça é que, o que raios os casais estão fazendo numa brincadeira como esta? Que bando de malucos.
